As tecnológicas que gastaram sem medo para garantir espaço no evento foi menor em 2015 que em anos anteriores, mas ainda assim foram várias as marcas que disseram "presente", embora os grandes vencedores da noite tenham sido as marcas de grande consumo, que não poupam esforços para ficar na memória que quem assiste ao evento no estádio ou via televisão.


As marcas criam anúncios de propósito para o evento e pagam milhões por espaços que vão dos 30 segundos aos três minutos, em alguns casos, e que para várias marcas não se fazem apenas de um comercial, mas de dois ou mais. Quanto maior é o número potencial de clientes a receber a mensagem maior é o investimento.


Nas telecomunicações a T-Mobile, um dos três principais operadores móveis do país, falou de dados. Dados que a empresa quer mostrar que guarda na cloud não apenas em segurança, mas também de forma disponível, sempre que o cliente precise de lhes aceder.





A T-Mobile recorreu ao humor e ao que sabe que os americanos gostam de ver para passar mensagem: as suas celebridades. Kim Kardashian West, pessoa famosa, como é apresentada no comercial, marcou presença.





Sarah Silverman e Chelsea Handler também, num anúncio focado nas capacidades da rede para manter o cliente a falar e a enviar SMS onde quer que esteja, tirando partido da rede móvel ou de uma ligação Wi-Fi.






A Sprint também usou o humor, mas para pedir desculpa aos concorrentes. A operadora fez recentemente uma campanha para incentivar a migração de clientes de outras redes para a sua, que não agradou aos restantes operadores. Agora pede (mais ou menos) desculpa e aproveita para reforçar a mensagem.






A Microsoft teve dois anúncios no Super Bowl e em ambos decidiu mostrar o poder da tecnologia para ajudar a mudar o mundo. Num dos anúncios mostrou uma escola diferente, com a voz off de Satya Nadella a conduzir o espectador para a mensagens que se quer passar. Noutro anúncio mostrou os progressos de uma criança que nasceu sem tíbia e a forma como a tecnologia a ajudou a ultrapassar dificuldades e obstáculos.









Do mundo dos jogos, também veio investimento em espaço publicitário no Super Bowl. Game of War é um exemplo. Clash of Clans também apareceu nos ecrãs gigantes do recinto que acolheu as mais de quatro horas de espetáculo.








As marcas de automóveis não faltaram à festa. Ao contrário do que têm feito nas principais feiras que já tiveram lugar este ano, não se empenharam tanto em mostrar inovação, mas mais a oferta atual, que o consumidor pode ir a correr à loja comprar no fia seguinte. A Fiat é um dos exemplos, que marcou pelo humor.


Uma nota final para dizer que as redes sociais voltaram a ser uma das plataformas preferidas dos americanos para acompanhar o Super Bowl. 65 milhões de pessoas usaram a rede social para publicar manifestações sobre o tema, fazendo 265 milhões de publicações sobre o assunto, entre comentários, fotos e gostos. Foi o maior buzz de sempre gerado por um evento. Já em 2014 se tinham batido recordes.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico