Se vai escolher, escolha o melhor. Escolha o mais potente. Podíamos estar a falar de carros ou motas, mas não. São smartphones com o sistema operativo de código aberto promovido pela Google, o Android. Como acontece com a generalidade das máquinas, também os há mais e menos arrojados, consoante "o gosto (e a carteira) do freguês".
Hoje debruçamo-nos sobre os processadores enquanto critério de escolha e selecionamos apenas "a nata" do processamento móvel - ou pelo menos, as promessas de tal - optando apenas por equipamentos dual core, que é como quem diz, com um processadores de dois núcleos.
Em teoria, tal assegura uma melhor distribuição das tarefas e reflete-se na velocidade dos telefones, nomeadamente em tarefas geralmente mais exigentes, como as aplicações multimédia, visualização de filmes HD ou jogos ricos em termos de gráficos, por exemplo. Todos os incluídos na seleção de hoje se encontram à venda em Portugal. Os restantes critérios prendem-se com questões como a chegada recente ao mercado dos produtos ou a velocidade dos processadores, por exemplo.
Começamos, por isso, pela oferta da Samsung, alertando desde já que a fabricante coreana se encontra em franca vantagem no artigo de hoje. Não por preferências, mas porque tem acrescentado diversos e velozes modelos dual core ao seu portefólio nos últimos meses.
O exemplo com que abrimos a lista de hoje é o novo "telefone da Google", que voltou a ficar ao encargo da marca e associado à linha Galaxy e chegou às lojas portuguesas em dezembro, pelas mãos da Vodafone.
Atualmente, o Galaxy Nexus é comercializado a 539,90 euros no site da operadora. No retalho é vendido livre de operador por 649,90 euros, mas há lojas online que prometem o equipamento a partir de 549,99 euros (+10,95 euros de portes).
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Garantido está o processador de dois núcleos a 1,2 GHz, a mais recente versão do Android (4.0 ou Ice Cream Sandwich) e um ecrã Super AMOLED, com uma resolução de 1280x720p. A câmara é de 5 megapixéis, com flash LED e capacidade para gravar vídeos em Full HD - que podem ser guardados na memória interna de 16 GB.
Apenas um mês antes do novo Nexus, a Samsung tinha lançado em Portugal o Galaxy Note, um equipamento que se encontra a meio caminho entre um smartphone e um tablet, na medida em que oferece um ecrã de dimensões mais generosas - procurando, porém, não comprometer a portabilidade - e procura assegurar funcionalidades normalmente associadas a dispositivos maiores, sem deixar de fazer tudo o que faz um telefone.
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O modelo, equipado com a versão 2.3 do Android, mas já com atualização prometida para a 4.0, é vendido pelos três operadores nacionais, com preços entre os 589,90 euros (TMN), 599,99 euros (Optimus) e 609,90 euros (Vodafone), mas estando também disponível por valores menos "pesados" se acompanhado da subscrição de planos com tráfego de dados e fidelização incluída.
O processador incluído é de 1,4GHz e o ecrã Super AMOLED, mas neste caso mede 5,3 polegadas (1280x800p), classificando-se como o maior do género no mercado. Maior definição têm também a câmara integrada nas traseiras do telefone, de 8 megapixéis, ainda com flash LED e gravação Full HD, e a frontal, de 2 megapixéis.
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Uma das suas principais particularidades reside na S-Pen, um estilete que acompanha o smartphone/tablet e o ajuda a cumprir as obrigações a que se propõe, como tivemos oportunidade de detalhar num artigo publicado à data de apresentação do Note.
Droid Razr é o terminal que se segue na lista de hoje, um smartphone com processador dual-core de 1,2GHz e ecrã de 4,3 polegadas (540x960, Super AMOLED e revestido a Gorilla Glass) que marca também o regresso da Motorola à designação popularizada pelos finíssimos telemóveis em formato de concha que chegaram ao mercado em 2004.
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Este foi lançado já em finais de 2011 mas demonstra igual preocupação com a espessura (ou falta dela) e os materiais empregues. Garantidas estão, por exemplo, câmara de 8 megapixéis que grava em Full HD (1080p/30fps) e outra de 1,3 megapixéis, na frente do equipamento, bem como 16 GB de memória interna e entrada para cartões microSD - como comprovámos ao testar o modelo.
A versão do Android incluída é a 2.3 (Gingerbread), num modelo que não encontrámos à venda em nenhuma das lojas de operadores nacionais. Online é vendido, por exemplo, pela Expansys, por 470 euros.
Com a mesma velocidade de processamento e versão do sistema operativo está ainda disponível o HTC Sensation, um modelo com 4,3 polegadas de ecrã, câmara de 8 megapixéis, com flash LED duplo e captação de vídeos Full HD (1080p). Menos impressionante é a câmara frontal, VGA.
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O modelo é comercializado em Portugal pela Optimus e pela Vodafone, por 449,90 euros e 439,90 euros, respetivamente. Optando por lojas online internacionais com envio para território nacional, é possível encomendá-lo a por valores que também rondam os 400 euros.
Nota da Redação: Foi corrigido um erro no artigo, onde se lia "dois processadores de dois núcleos" quando se deveria ler "um processador de dois núcleos", tal como apontado por um leitor.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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