Frigoríficos que sugerem o jantar, de acordo com o que está disponível, apresentam a receita e fazem compras online; fornos que identificam e cozinham a comida automaticamente; máquinas de lavar roupa que selecionam os ciclos de lavagem de acordo com a agenda do utilizador; assistentes virtuais que aprendem as rotinas e gostos de cada membro da casa para ajustarem automaticamente os equipamentos conectados às suas necessidades… Este conceito de casa inteligente não é futurista. Estes equipamentos já estão comercialmente disponíveis, mas (para já) apenas ao alcance de quem tem um orçamento familiar bastante generoso.
A verdade é que para ter uma casa inteligente não necessita de gastar milhares de euros em equipamentos topo de gama. O conceito por trás das smart houses, das smart cities e do estilo smart living é precisamente o de poupança – de tempo, recursos naturais e dinheiro – e de qualidade de vida – conforto, comodidade, produtividade, melhor gestão pessoal e familiar.
Através de aplicações móveis e do smartphone, consegue atualmente ligar e desligar equipamentos, monitorizar a segurança de sua casa, os animais de companhia, as plantas, controlar a iluminação, entre outros exemplos. Tudo isto, remotamente.
Em casa, se precisar de ajuda pode contar com os assistentes pessoais virtuais – Alexa e Google Home. Estes dois sistemas de inteligência artificial conseguem controlar, configurar e gerir todos os dispositivos conectados compatíveis, de acordo com as ordens e perfis dos utilizadores. Mediante a palavra de ordem "Alexa" ou "Ok, Google" cumprem as indicações dadas, criam rotinas diárias (abrir cortinas, gerir a temperatura da casa, ler audiobooks, fazer café, criar alarmes, pedir informação sobre o trânsito antes de sair de casa, criar listas de compras, escolher a música que quer ouvir, etc), e dão acesso a outros serviços complementares.
Com o Google Home, pode também aceder aos emails, agenda, marcar lembretes, realizar pesquisas, etc. Este sistema permite identificar vários perfis de voz, pelo que consegue aceder e ajustar as tarefas ao utilizador que as está a pedir. O problema maior? Nenhum dos assistentes fala português. Se falar inglês não for um problema, apenas necessita das smartspeakers, as colunas que funcionam como porta de entrada para este novo mundo: A Echo Plus ou Echo Dot, da Amazon, e as colunas Google Home.
A maior parte dos equipamentos inteligentes é compatível com a Alexa ou Google Home, mas pode ser controlado de forma independente através de uma app. Ou seja, mesmo se não for fã dos assistentes virtuais, pode utilizar e aproveitar as vantagens oferecidas por estes dispositivos.
Deixamos alguns exemplos:
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