A Fujitsu apresentou uma ferramenta de aferição da maturidade dos dados online, de forma a ajudar as organizações a comparar a sua preparação para uma transformação orientada pelos dados, face a grupos homólogos. A ferramenta, disponível online, é um passo em frente no processo de transformação de dados das empresas.

A empresa refere que o uso da ferramenta demora apenas alguns minutos, baseando-se em inquéritos, que depois compara com outras organizações, resultando em dicas personalizadas sobre os aspetos que devem focar-se para melhorar o nível de maturidade. Quando este modelo foi aplicado há poucos meses em mais de 400 organizações internacionais, chegou-se à conclusão que a grande maioria continua na jornada de crescimento da maturidade dos dados, com apenas uma em cada 20 (4,8%) a ser considerada como genuinamente orientada pelos dados.

É explicado que o tratamento analítico dos dados é visto como o segredo para gerar receitas a partir dos dados. Mas a Fujitsu acredita que quando as organizações vão mais além, rapidamente descobrem um conjunto de situações mais complexas em torno dos seus projectos de transformação.

tek site do dia fujitsu
tek site do dia fujitsu

A Fujitsu perguntou recentemente às empresas que fizessem uma autoavaliação, anotando que 63% dos seus líderes afirmaram terem chegado ao fim do seu processo de transformação orientada pelos dados. Mas através de um estudo encomendado pela fabricante, chegou à conclusão que apenas 5% tinha realmente chegado a esse ponto. As organizações capturam um grande volume de dados não estruturados, incluindo documentos de processamento de texto, ficheiros de áudio e vídeo, emails e imagens.

A maior parte destes dados é gerado a alta velocidade por uma série de fontes e em diversos locais. Os analistas prevêem que até 2022, mais de 50% dos dados gerados por empresas serão criados e processados fora do data center ou da cloud, percentagem que aumentará para 75% em 2025. Nesse sentido, para a Fujitsu, sem um enquadramento sistemático, esses dados não passam de uma amálgama de informação desconexa, e que estes podem ser monetizados através de uma estratégia de transformação digital. Mas para isso, há que fazer uma auto-avaliaçao do seu valor.