A remoção de lixo espacial tornou-se essencial para a sustentabilidade do espaço, dada a necessidade de evitar que o risco de fragmentos de dispositivos obsoletos colidirem com satélites novos ou espaçonaves.
O esforço de desenvolvimento de soluções que permitam essa remoção segura tem por isso aumentado, com a proposta de diferentes técnicas. Na solução criada pela Fujitsu para o Reino Unido, em colaboração com a Amazon Web Services, a Astroscale UK e a Universidade de Glasgow, prevalece a combinação entre quântica e Inteligência Artificial (IA).
O objetivo é melhorar o planeamento das missões de modo a que uma única nave espacial consiga selecionar, de forma eficiente, as partes dos destroços espaciais a remover numa missão. Tal vai permitir igualmente aumentar a rapidez a que isso acontece atualmente.
Ao decidir cuidadosamente que destroços são recolhidos e quando, a solução otimiza o plano de missão, determinando a quantidade mínima de combustível e o tempo mínimo exigido para, em segurança, reconduzir satélites ou naves espaciais não operacionais de volta à órbita de remoção. Encontrar a melhor rota para recolher os detritos espaciais irá poupar tempo e custos significativos durante a fase de planeamento da missão, melhorando simultaneamente a viabilidade comercial.
Saiba mais no website do projeto.
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