A ideia partiu de Andreia Matos para ajudar a sua prima Bárbara que sofre de uma doença neuromuscular degenerativa e que não tem qualquer tipo de mobilidade. E passou por estabelecer e reforçar os mecanismos de comunicação a partir da interacção com um computador.
A terminar um mestrado em Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humana, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Andreia criou o Smile-Access, um software que reconhece e traduz expressões faciais em cliques de rato ou toque de teclas, para que o utilizador consiga interagir com o computador.
Mas, para que as pessoas tenham o Smile-Access é preciso que este se torne um produto e, para isso, é preciso financiamento. Já foi criada uma campanha de crowdfunding para arranjar o valor necessário para a aquisição da licença de um dos ambientes de programação e para o design e multimédia usados no software.
Quem quiser contribuir pode fazê-lo dos dez aos 80 euros, sendo que o valor que se pretende alcançar é de 1.600 euros no total.
A campanha está a decorrer aqui até ao dia 30 de abril e, de momento, já atingiu 76% do seu objetivo.
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