Até agora, a Uber fazia controlos esporádicos sobre o histórico de incidentes e crimes feitos pelos seus condutores, mas agora o sistema monitoriza em tempo real não só o cadastro, mas ações judiciais que estejam a decorrer. A plataforma de mobilidade quer tornar o serviço mais seguro, tomando medidas imediatas assim que detetadas irregularidades com os motoristas.

Segundo adianta a Axios, a Uber fez uma parceria com a Checkr e Appriss para obter as informações de segurança. Em causa está a necessidade de diminuir os incidentes relacionados com comportamentos violentos ou pouco seguros dos motoristas ao longo dos anos. Até agora, depois de verificar o cadastro limpo dos motoristas, a empresa nem sempre conseguia ter informações sobre comportamentos futuros das pessoas.

Desta forma, motoristas que tenham registo de condenações, crimes violentos ou ofensas sexuais, não poderão trabalhar para a Uber. Estes crimes serão continuamente verificados na plataforma e as pessoas identificadas são retiradas do sistema.

Embora condenadas, as pessoas podem ser inocentes, e nesse sentido, os motoristas banidos, que voltem a ter o cadastro limpo, podem regressar à Uber. A empresa refere ainda que os controlos anuais continuam a ser feitos, estes para detetar violações de trânsito, que também dá direito a ser expulso da plataforma.