Desde o tempo dos telemóveis, evoluímos de terminais que se queriam muito pequenos, com teclado que permitisse escrever rapidamente, para os equipamentos com ecrãs táteis grandes, capazes de substituírem o tablet e até o computador.
O ecrã transformou-se no principal meio de interação com o smartphone e isso nota-se na tendência cada vez mais atual que se baseia nos ecrãs de grande dimensão e, consequentemente, com resoluções elevadas e tecnologias de apoio quase sempre presentes.
E isto porque, mais do que nunca, o smartphone serve para ver filmes e séries em alta resolução a partir de serviços de streaming online, e vídeos com alta qualidade instalados no YouTube.
Além dos jogos cada vez mais evoluídos graficamente que também fazermos questão de instalar e jogar no terminal móvel, dando resposta também às quantidades de memória RAM e velocidades de CPU instalados nos equipamentos.
Mais do que Full HD
Apesar de sermos apreciadores do Full HD como resolução ideal para um ecrã de smartphone que “ande” entre as 5 e as 6 polegadas (o standard do momento, basicamente), é certo que já existem modelos cujo ecrã ultrapassa esta relação, chegando Quad HD+ (2.960 x 1.440) do Samsung Galaxy Note8 e a resoluções intermédias como as que surgem nos outros smartphones que compõem a galeria abaixo.
Além dessa característica, o segredo está também na densidade do ecrã, chamemos-lhe assim, e que se baseia no número de pixéis incluídos em cada polegada do ecrã. Aqui quanto mais ppp (pontos por polegada), melhor, sendo que há já ecrãs que estão perto dos 600 ppp.
Tecnologias que ajudam…
Depois, há todo o um lote de tecnologias e recursos que cada marca de smartphones desenvolve tendo em vista proporcionar uma experiência visual mais rica nos ecrãs em causa.
O Super AMOLED da Samsung, por exemplo, tem já provas dadas no capítulo da vivacidade de cores e nitidez de imagem, ao passo que, por outro lado, praticamente todos os smartphones topo de gama do momento contam com o HDR nos visores, como complemento, tendo em vista os conteúdos compatíveis.
A proteção dos ecrãs passa pelo vidro Gorilla 2,5 ou 3 Glass, a Apple estreou agora o True Tone nos mais recentes iPhone 8 e X e as relações de contraste alcance valores nunca antes vistos em ecrãs de dispositivos móveis.
Em suma, a dimensão e a qualidade dos ecrãs dos smartphones que marcam o ritmo do mercado a cada momento irá sempre refletir a natureza multimédia dos conteúdos que a maior parte dos utilizadores reproduz no terminal móvel, seja onde for.
Nesse sentido, acreditamos que a tendência será para que as preferências generalizadas se prendam pelas dimensões avantajadas, a rondar as 6 polegadas, e pelas resoluções elevadas, com o Quad HD a assumir-se como standard também na média gama muito em breve.
Até lá, escolhe já o seu “grande ecrã” entre a meia dúzia de smartphones que compõem este artigo. Não estão aqui todos, mas estão os que mais nos chamaram a atenções em experiências recentes.
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