Entraram de rompante no mundo tecnológico dos tempos modernos no início do milénio e “renasceram” surpreendentemente mais uma vez no começo desta década, em que já temos os smartphones e redes sociais como o Instagram fortemente instalados nas nossas “intenções” fotográficas do dia a dia: são as câmaras instantâneas, que tantas vezes encontramos nas mãos de miúdos e graúdos hoje em dia.

A mecânica não deixa dúvidas, tal como acontecia há décadas com as míticas Polaroid: graças a técnicas de impressão térmica ou por sublimação, dentro destas volumosas máquinas fotográficas estão pequenas impressoras, no fundo. Assim, assim que captamos a foto podemos desde logo “transferi-la” para o papel e ver o resultado sair de dentro da câmara em segundos.

Como referimos, o design continua volumoso e até acaba por ser propositado, além de ser necessário espaço para incluir todos os componentes necessários à “rotina” de fotografar e imprimir no momento. É que as marcas de câmaras instantâneas optam por manter os traços visuais de outros tempos, numa aposta claramente retro e que consegue cativar diferentes faixas etárias. As principais fabricantes no segmento são a Fujifilm, com a gama Instax, e a Polaroid, inevitavelmente. E agora com a companhia também da Leica.

Deste modo, cada modelo acaba por ser a conjugação de elementos das câmaras analógicas com algumas “modernices” próprias dos sistemas de captação de fotos atuais, entre smartphones e câmaras compactas avançadas. Ou seja, tal como antes, o ecrã de pré-visualização é dispensado e é uma ocular (raramente eletrónica) que se encarrega do enquadramento com o olho por perto. Da mesma forma, ligações tipo Bluetooth e Wi-Fi são algo que também não encontramos nestas câmaras.

E com esses traços de design e funcionalidades mais “antigos” convivem vários elementos dos tempos correntes, sendo que na gama Instax surgiu recentemente um modelo – a SQ6 – que é a prova disso mesmo, já que inclui vários modos fotográficos distintos, desde macro até selfie, uma funcionalidade de exposição dupla que permite fundir duas imagens numa só impressão, temporizador e um flash eficaz tendo em conta o tipo de câmara em causa.

E o papel?

Características e modelos de câmaras à parte, são as impressões que mais importam, efetivamente. E cada gama de equipamentos é compatível com diferentes tipos de folhas de papel, com dimensões e áreas de impressão distintas e claramente identificadas na embalagem.

São normalmente packs de dez folhas que podemos adquirir em separado além do custo da própria câmara e que podem ser introduzidas no dispositivo a totalidade. Dando mais uma vez o exemplo da recente Instax SQ6, o papel que a Fujifilm aponta a este modelo é do tipo Square, pois cada película tem 86 x 72 mm e a área de impressão é quadrada e com 62 x 62 mm. O custo de uma dezena de películas é de 9,99 euros, fazendo com que cada foto impressa fique por 1 euro, sensivelmente.

Em suma, uma câmara instantânea como as que estão de momento à venda acaba por ser um gadget muito divertido de usar pelos amantes da fotografia analógica e até um acessório de moda para alguns utilizadores mais “exigentes”. Com criatividade, os resultados podem ser fantásticos. Espreite a galeria, estão lá cinco sugestões a ter em conta.

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