Imagine que, ao dar aos pedais, está a acumular energia numa bateria instalada na sua bicicleta, componente este que alimenta um pequeno motor integrado que vai ajudá-lo a “palmilhar” aquela subida que está sempre a dificultar-lhe a vida no regresso a casa, após o trabalho.

Ou numa das suas voltinhas de bicicleta para descontrair, ou até mesmo no mais sinuoso percurso de BTT que costuma traçar na companhia dos seus amigos. Sim, os modelos de bicicletas elétricas e híbridas são cada vez mais, melhores e a preços cada vez mais convidativos, agradando a diferentes tipos de utilizadores.

Em termos gerais, esta tipologia de bicicletas divide-se entre modelos citadinos e modelos desportivos, de certa forma. No primeiro dos casos, encontramos depois as bicicletas mais destinadas a servirem de meio de transporte de casa para o trabalho e vice-versa, por exemplo, sendo que os modelos que se podem dobrar são os mais interessantes, funcionais e úteis.

Além dessas, há as que, adotando um design mais convencional, servem para longos ou curtos passeios em ambientes de cidade, numa ótica de descontração e lazer.

Contudo, no "reverso da medalha”, estão as elétricas mais desportivas, que também podem ter instalados sistemas híbridos, que, entre outras funcionalidades, permitem acumular energia na bateria sempre que damos aos pedais.

Neste segmento das também chamadas e-bikes, há bicicletas de ciclismo de estrada que integram este tipo de sistemas, da mesma forma que entre as chamadas bicicletas todo o terreno, ou de BTT, existem muitos modelos à disposição, apesar de, regra-geral, os preços serem elevados.

E esse facto torna-se de certa forma compreensível quando temos oportunidade efetiva de experimentar as e-bikes de BTT, visto que são uma completa revolução no modo como conhecemos estes modelos de bicicleta há várias décadas. Falamos por experiência própria.

Motores elétricos e baterias

Independentemente do design, tamanho e utilização a que se destinam, as bicicletas elétricas contam com estes dois componentes principais como garantias de funcionamento correto e eficaz. Sem querermos entrar em grandes pormenores técnicos, os motores podem ser centrais (integrados no quadro) ou instalados na roda de trás, dependendo, por exemplo, do modo como a transmissão funciona e/ou está instalada na bicicleta.

Do mesmo modo, o ponto do quadro ou estrutura da bicicleta em que está montada a bateria pode variar, tal como varia a capacidade desta de modelo para modelo, sendo que a recarga pode ser efetuada através de uma tomada elétrica convencional, um pouco como o Sistema funciona até para um automóvel elétrico plug-in. No caso das híbridas, o caso muda de figura, contudo.

Mas há mais tecnologia “a bordo” destas bicicletas “turbinadas”. São exemplos disso mesmo o ecrã LCD que normalmente está instalado no guiador, a possibilidade de emparelhamento com o smartphone através de apps móveis gratuitas – que podem servir para várias finalidades, entre elas definir percursos como se de um GPS se tratasse ou contabilizar distâncias e calorias queimadas, por exemplo – e ligações USB.

Por outro lado, várias são as bicicletas do género que estão bastante bem equipadas, mesmo não sendo modelos que fazem parte do lote das e-bikes mais desportivas. É fácil encontrarmos modelos com transmissões de nove velocidades, travões de disco de 160 ou 180 mm, dependendo do tamanho das rodas, e forquetas com sistemas de suspensão.

A ideia, no fundo, passa por tornar mais agradável e menos cansativa a sua utilização da bicicleta, seja para deslocar-se do ponto A para o ponto B, seja para praticar desporto ou aproveitar puros momentos de lazer. Reunimos na galeria acima alguns exemplos bastante interessantes, decerto que entre eles está a bicicleta elétrica que mais se adequa às suas preferências, exigências e orçamentos.