Mesmo assim, a comunicação apanhou muitos de surpresa e até provocou algumas reações menos positivas ou mais saudosistas, como a petição que pede a alteração da decisão da empresa. Várias empresas com serviços alimentados pelo Reader também já informaram que vão fazer alterações para eliminar esse elo. Até lá apontamos algumas alternativas prontas a usar.



O Flipboard é uma das opções disponíveis e uma das que garante uma migração fácil. A aplicação está disponível para Android e iOS e é uma alternativa à forma tradicional de seguir conteúdos digitais. Notícias, sites e outros conteúdos são apresentados em forma de revista personalizada.



O serviço é compatível com 12 redes sociais, permitindo tirar partido da tecnologia também para otimizar a atividade nestas plataformas.
Para além disso permite seguir os feeds de notícias do Google Reader, YouTube, Instagram, Tumblr e outros.

[caption]Flipboard[/caption]

Tal como Flipboard, também o Feedly facilita a vida a quem quer transferir conteúdos do Google Reader. Basta que o utilizador associe ao perfil a conta no serviço e a transferência é automática.



A aplicação, que o TeK já tinha referido esta semana, pode ser usada no browser (Firefox) e também, tem versões para iOS e Android. Recebeu nos últimos dias, depois do anúncio da Google, mais de meio milhão de novos utilizadores.



A integração com o serviço da gigante da Internet também permite replicar de forma automática no Reader todos os registos que vão sendo agregados pelo utilizador via Feedly, aspetos que já garantiam alguma proximidade entre os dois serviços e que ajudam a explicar a escolha de muitos ex-Reader.



Antes de passar à próxima opção anotamos mais uma semelhança com o Flipboard. Também aqui a apresentação de conteúdos pode ser feita em modo revista, a par da vista tradicional de conteúdos.

[caption]Feedly[/caption]

Para quem gosta de personalizar, o Newsblur pode ser uma solução interessante. Tem uma versão gratuita e uma versão paga. É nesta última que a totalidade das opções disponíveis se revela e são eliminadas restrições ao número de notícias a que é possível aceder de cada vez, ou ao número de sites que é possível seguir. A versão paga custa 24 dólares por ano. A aplicação está disponível para PC, Android e iOS.

[caption]Newsblur[/caption]

Mas se há quem privilegie opções mais avançadas como a que referimos antes, é também legítimo que muito prefiram propostas simples, básicas e sem complicações. Para esses há o Skimr, ainda em fase de testes.


Trata-se de um leitor básico com uma lista de sites pré-carregada que o utilizador pode selecionar, embora seja também possível carregar ficheiros com informação. A plataforma não tem apps móveis, mas está otimizada para telemóvel.

[caption]Skimr[/caption]

Fechamos com uma opção que é também uma recordação dos tempos antigos do Reader. Trata-se de um serviço ao estilo da aplicação da Google, mas que recupera um conjunto de funcionalidades que a versão mais recente já tinha perdido.



Sem disfarces nas pretensões, o The Old Reader tem um aspeto idêntico ao da versão original do Reader e recupera funcionalidades perdidas pelo serviço, como a partilha de artigos com outros utilizadores do programa.



Escusado será dizer que, neste caso, a transferência de conteúdos entre os dois serviços também é quase automática. Basta fazer o registo com as credenciais do serviço.




O The Old Reader ainda não tem versões para telemóvel mas promete novidades para breve. A empresa responsável garante que já está a desenvolvê-las.

[caption]Nome da imagem[/caption]

Recorde-se que a Google apontou como sugestão aos utilizadores que queiram retirar a informação guardada no Reader a utilização do Google Takeout, uma ferramenta que permite fazer uma cópia de segurança da atividade no serviço e que está disponível para vários serviços da Google.



Para o usar com o Reader basta selecionar a opção e aguardar pela criação de um zip que guarda um conjunto de ficheiros, entre eles um está um ficheiro XML que permitirá importar informação para outros serviços. Nos serviços sem a possibilidade de integração automática, para transferir conteúdos basta carregar na nova aplicação os ficheiros extraídos.

Se tiver outras sugestões alternativas ao Reader já sabe, partilhe...

Nota de redação: Foi corrigida uma gralha no texto.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico