
Mais do que a tecnologia em si, o "semblante" que a mesma apresenta perante o utilizador é crucial para determinar o seu grau de usabilidade e, consequentemente, o seu sucesso.
O TeK apresenta-lhe interfaces que se preparam para fazer a ponte entre o utilizador e a tecnologia, consciente de que a maioria das técnicas possa parecer bastante futurista, mas alertando para o facto de algumas serem já uma realidade.
A área dos jogos é talvez a mais visada quando se pensa em interfaces. O jDome é um sistema de visualização que, recorrendo à modificação do Field of View (FOV) - algo que se faz com comandos simples - e usando um projector, oferece aos utilizadores uma imagem de 180º do jogo, permitindo ver mais 50 por cento do que o normalmente visualizado.
De acordo com o criador, basta colocar o jDome em frente ao projector, reflectir a imagem, começar o jogo e alterar o Field of View do mesmo. Não é necessário nenhum hardware ou software especial - apenas um projector e o jDome, garante Jonh Nilsson.
O Eyeliner 3D permite que pessoas reais surjam lado a lado com imagens virtuais, humanas ou animadas - é só recordar-se do efeito conseguido no filme da Warner Brothers, "Quem tramou Roger Rabbit?" ou da presença dos Gorillaz em Lisboa, nos MTV Europe Awards 2005.
Depois de reunida a colecção há várias hipóteses, nomeadamente transformá-la numa playlist, e ver os vídeos de seguida, ou partilhar os recursos com os amigos.
A principal ideia do conceito passa por representar os utilizadores, lugares e objectos virtuais dentro de um interface tridimensional. A interacção com os objectos é intuitiva e segue as regras (físicas) do quotidiano: os utilizadores podem agarrar, levantar, puxar, empurrar, etc, qualquer dos itens presentes na janela do browser.
Para melhor perceber o conceito, o TeK convida-o a espreitar os vídeos explicativos, disponíveis a partir do endereço http://labs.mozilla.com/projects/concept-series.
Terminamos a nossa viagem pelos interfaces do futuro com o BrainLoop, uma plataforma interativa que pretende possibilitar ao utilizador a manipulação de objectos no ecrã com o cérebro, imaginando mentalmente as ordens motoras.
Os resultados desta sugestão ainda não são efectivos, mas este é um interface que vale essencialmente pela sua ambição e criatividade.
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