O YouTube é, provavelmente, o serviço de partilha de vídeos mais famoso do mundo, com um número impressionante tanto de visitantes como de utilizadores que todos os dias colocam novos clips online, contribuindo para que cerca de 60 mil novos filmes sejam carregados para o site a cada semana.
Se para alguns esta utilização se trata de uma coisa esporádica, recorrendo à página como uma ferramenta de partilha para facilitar o acesso de amigos aos conteúdos, por exemplo, existe um cada vez maior número de pessoas que descobriu na plataforma uma forma eficiente de publicar, à escala mundial, um sem número de talentos ou ideias. E, nalguns casos, de gerar receitas económicas.
De cantores que foram "descobertos" online, a comediantes que saltaram da Internet para a televisão ou empresas que simplesmente recorrem ao serviço para divulgação de vídeos publicitários (que, com alguma sorte e astúcia, se podem tornar "virais" e correr meio mundo), não faltam exemplos de formas de rentabilizar a presença no serviço.
Mas existe uma outra forma de fazer dinheiro com o YouTube, que está a disposição de todos. Ou pelo menos de todos os que tiverem vontade - e disponibilidade - de assegurar uma colaboração (mais ou menos) regular com o serviço. Se é daquelas pessoas que tem sempre alguma coisa a dizer para a câmara, a experiência mostra que há quem tenha lucrado umas simpáticas centenas de milhares de dólares com o "passatempo".
Antes de passarmos à lista daqueles que foram identificados pelo TubeMogul - que fornece suporte e análise a publicidade nos vídeos online - como os utilizadores que mais dinheiro estão a fazer com o serviço, explicamos como tirar partido desta possibilidade.
Antes de mais, é necessário criar uma conta (gratuita) no serviço, sendo que quem já possua outra conta Google poderá fazer a autenticação com essas credenciais. Depois de estar familiarizado com o upload, edição (que já pode ser feita através do próprio site), selecção de categorias e etiquetas, e de já ter colocado online alguns vídeos, poderá apresentar a sua candidatura a "parceiro" do YouTube, através da secção "Uploaders e Parceiros - que pode ser acedida a partir de uma ligação no final da página inicial do serviço.
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É esta qualidade de parceiro do serviço que vai permitir ao utilizador obter publicidade para os seus vídeos e receber 50 por cento das receitas da publicidade associada aos conteúdos por si publicados, com o valor da retribuição a ser calculado com base no número de cliques sobre o anúncio ali colocado.
A viabilidade da admissão depende de factores como o número de vídeos carregados pelo candidato, a frequência com que estes são publicados e, obviamente, o número de visualizações com que contam.
Mais de 430 milhões é um número que podemos considerar simpático, nessa matéria. Para além de simpático é muito rentável, pelo menos a avaliar pelos dados da TubeMogul, que colocava Shane Dawson no primeiro lugar do seu top dos "mais ricos" do YouTube.
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À data da contagem, apresentada no final do mês passado, os seus vídeos somavam 431.787.450 visualizações, tendo gerado receitas de 315 mil dólares, para o jovem de 22 anos, com uma queda para a comédia - e que actualmente já mantém dois canais no serviço, ambos entre os lugares cimeiros da tabela dos que mais subscritores têm.
Abaixo apresentamos um dos seus "episódios", em que parodia Michael Jackson.
O lote dos mais bem pagos é maioritariamente composto por candidatos a comediantes, à excepção do 3º e 9º classificados.
Philip DeFranco tem 24 anos e utiliza o canal para falar de assuntos que fazem a actualidade noticiosa, oferecendo comentários sobre temas que vão desde a política aos boatos sobre celebridades, aliados a alguma dose de sarcasmo. O exercício, e as cerca de 248.735.032 visualizações valeram-lhe 181 mil dólares.
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Na nona posição está o "talkshow" The Young Turks. Os programas, dedicados à política, conseguem uma média de 13 milhões de visualizações por mês, num total de 154 milhões, para uma receita de 112 mil dólares. O responsável negou, no entanto, em declarações à imprensa, que o montante fosse tão avultado.
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Entre os cinco primeiros estão ainda personagens como a Annoying Orange - uma laranja falante que já gerou 288 mil dólares e cujos episódios contam 349.753.043 visualizações. A personagem, da autoria de Dane Boedigheimer, tem registado tanto acolhimento que há quem fale no assédio por parte de estações televisivas para importar o formato para a TV.
Ryan Higa (mais conhecido como NigaHiga) e Lucas Cruikshank (o "Fred") completam a tabela, com rendimentos "made in" YouTube de 151 e 146 mil dólares, respectivamente. No que respeita a visualizações, os valores situam-se próximos dos 207 e 201 milhões.
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Para quem não se deixa impressionar pelos valores totais apresentados, a empresa que faz a contagem adianta ainda que há pelo menos dez utilizadores parceiros do YouTube que ganharam mais de 100 mil dólares só durante o último ano, através da publicidade associada aos vídeos que colocaram online.
Venha de lá essa webcam!
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