Quinta-feira, 24 de novembro é dia de greve geral. Para quem continua a trabalhar nesse dia, ou precisa de deslocar-se, avizinham-se horas difíceis, sobretudo para quem vive nas principais cidades do país e está dependente dos transportes públicos, que nuns casos serão escassos e noutros - como é o do Metro - serão inexistentes.


Não há milagres e por isso para quem circula de automóvel ou transporte público o dia será difícil. Mas se não há forma de evitar os efeitos da greve, para quem vai trabalhar, pode haver forma de os minimizar, estando informado em relação às alternativas aos meios de transporte. E também ao que têm para oferecer os transportes habituais. Em ambos os cenários a Internet é uma preciosa ajuda para que no próximo dia 24 não seja apanhado de surpresa.


Começamos por recomendar a visita aos sites dos operadores de transportes que lhe dão "boleia" para o trabalho, ou simplesmente para se deslocar. No site da CP estão listados todos os comboios que no próximo dia 24 não vão deixar de circular, por força dos serviços mínimos impostos pelos tribunais.

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A informação está disponível para os comboios urbanos de Lisboa e Porto, para os regionais e para os comboios de longo curso e internacionais.


Tal como aconteceu à CP, também na Carris o tribunal decretou existência de um conjunto de serviços mínimos de transporte que a empresa detalha na sua página de Internet.

Em outros operadores também vai encontrar informação online que pode ser muito útil para poupar surpresas desagradáveis no próprio dia ou evitar minutos de espera ao telefone para apurar certezas.



No caso da TAP, por exemplo, a empresa tem um aviso no site oficial sobre o tema. É resumido e com pouca informação, mas no Facebook tem estado a dar resposta às preocupações dos clientes potencialmente afetados.

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Trânsito condicionado… em todo o lado!

Se vai passar ao lado dos transportes públicos e pretende mesmo é saber a forma mais rápida de se deslocar em dia de congestionamento certo nas maiores cidades do país, não deixe de espreitar o Estradas.pt.


O site da Estradas de Portugal pode ajudar a perceber o que vai encontrar na estrada antes de sair de casa ou já em trânsito. O serviço não faz mais do que colocar ao serviço de quem anda nas estradas a informação recolhida pelas câmaras distribuídas pelas diversas vias, com destaque para as urbanas. Congestionamentos de tráfego, acidentes ou estradas em obras são informações úteis que pode recolher nesta morada. Também pode ver por si a intensidade do tráfego, espreitando uma das câmaras.

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Encontrar uma boleia para chegar ao emprego também pode ser uma boa alternativa ao automóvel - e até mesmo aos transportes públicos - em dia de greve e nos outros, se a poluição e o seu contributo direto para o fenómeno é coisinha que o preocupa.


Já falámos sobre o tema aqui no TeK mas vale sempre a pena voltar a lembrar. As alternativas são várias. Nasceram quase todas numa altura em que o assunto esteve na moda. Umas mantiveram o dinamismo, outras nem tanto. Voltamos a citar o De Boleia que se tem mantido firme.


A clientela do site usa-o essencialmente para encontrar formas de partilhar despesas em viagens longas, com muitos quilómetros de estradas e onde é óbvia a poupança de custos face a outras alternativas mais individualizadas, mesmo as que recorrem aos transportes públicos. Contudo o serviço, de acesso gratuito, também pode ser usado para servir interesses do dia-a-dia na deslocação para o trabalho, como algumas das publicações registadas revelam.

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Entretanto, também pode passar algumas ferramentas para o smartphone ou para o tablet. Sem ajuda adicional podem não ser lá grande apoio para um dia atípico, mas fica a referência. Destacamos uma opção nacional desenvolvida para iPhone. Desenvolvida pela Pemitech, a app Transportes pode ser descarregada na App Store.


Custa 1,59 euros e dá informação detalhada sobre percursos e horários dos transportes assegurados por vários operadores na zona de Lisboa. Quem sabe não o ajudará a escapar entre transportes suprimidos.


Aos operadores públicos, juntam-se empresas de transporte privadas como a Fertagus, no que se refere á zona de Lisboa, que podem oferecer uma alternativa viável a opções indisponíveis durante o próximo dia 24 de novembro, já que não aderem à greve.

Fechamos com uma sugestão final. Quem ainda não tem GPS no smartphone pode aproveitar o momento para comprar uma licença. As versões mais recentes destes produtos já dispõem de funcionalidades de trânsito em tempo real, mas mesmo as que não dispõem permitem reformular trajetos rapidamente quando segue por uma via que não lhe parece a melhor solução, ou quando se engana.


As principais marcas disponibilizam soluções para equipamentos dedicados, mas também versões que podem carregar no smartphone por preços bastante mais em conta.


As alternativas são vários se quer mesmo munir-se de um mapa portátil sempre pronto (ou quase) a ajudá-lo a evitar becos sem saída. Citamos a portuguesa NDrive
, que comercializa versões para todas as plataformas móveis (com exceção do BlackBerry). Os preços rondam os 30 euros.

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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico