Já não há desculpa: os conteúdos disponíveis na resolução 4K ou Ultra HD existem já em abundância e tê-los em casa ou em movimento já não é sinónimo de um custo demasiado superior ao que encontramos em Full HD. Por isso, chegou a hora de adotar definitivamente o patamar de resolução de imagem que será standard durante os próximos anos, acreditamos.
Mas afinal que equipamentos tecnológicos têm o condão de conseguirem reproduzir e/ou emitir conteúdos em Ultra HD? São vários. Antes de começarmos a enumerá-los através da galeria de imagens que encontra mais abaixo neste artigo, queremos precisamente sublinhar que é efetivamente necessário que o sinal Ultra HD seja processador em ambas as “extremidades” do processo.
Passamos a explicar: para que consiga em termos práticos usufruir de conteúdos Ultra HD, é essencial que o dispositivo que está a emitir as imagens consiga efetivamente libertá-las na resolução nativa Ultra HD, mais concretamente uma resolução de imagem com 3.840 x 2.160 pixéis na horizontal e vertical, respetivamente (atenção que face ao 4K existe uma ligeira diferença, visto que esta relação apresenta 4.096 x 2.160 pixéis).
Continuando a afirmação acima, é igualmente indispensável que, por outro lado, o ecrã que está a receber as imagens seja compatível com esta resolução de imagem, sendo capaz de apresentar em simultâneo no ecrã essa relação de pixéis. Ou seja, se ambos os dispositivos não forem capazes de lidar com este patamar de resolução, a experiência Ultra HD não acontece, visto que um deles estará a constituir um bottleneck ao processo.
Contudo, há dispositivos que são ao mesmo tempo emissores e recetores, codificadores e descodificadores, do Ultra HD. É o caso dos smartphones, por exemplo, que tanto estão a processar os conteúdos como a mostrá-los através do ecrã e em tempo real. Mas também aqui é necessário que o conteúdo que está a ser acedido tenha sido produzido e esteja a ser emitido nessa resolução.
O melhor exemplo é um vídeo do YouTube: mesmo que o smartphone ou um ecrã seja capaz de processar conteúdos em Ultra HD, o vídeo propriamente dito tem de ter sido captado com uma câmara Ultra HD, tal como tem de estar disponível na plataforma nessa resolução.
O mesmo se passa com uma consola de jogos, por exemplo. Mesmo que a resolução de ecrã do seu televisor seja Ultra HD ou 4K, somente conseguirá aproveitar esse patamar de qualidade de imagem caso a consola seja capaz de processar conteúdos Ultra HD, como é o caso da PS4 Pro ou da Xbox One X. E os títulos em si tem igualmente de ser compatíveis em termos de conteúdo apresentado. Isto em termos latos e sem grandes explicações técnicas.
É assim certo que, independentemente do equipamento ou conjuntos de equipamentos que está a utilizar, é “obrigatório” que todos eles sejam compatíveis com a norma Ultra HD. Até um PC desktop tem de obedecer a esta “combinação” para apresentar conteúdos em 4K: a máquina tem de incluir uma placa gráfica capaz de libertar essa resolução, o monitor tem de ter ecrã Ultra HD e o próprio conteúdo apresentado tem de estar em Ultra HD, tanto nativo como via upscale.
Agora, a forma como aproveita os seus conteúdos Ultra HD já depende de si, dos dispositivos que usa em casa ou na rua e também dos serviços que tem contratados. Isto porque também os serviços de televisão de hoje em dia têm diferenças em termos de hardware e preço no que toca ao Ultra HD. Excluindo jogos ou outros equipamentos e/ou serviços de streaming de vídeo pela internet, se usa a sua TV apenas para ver os conteúdos que a sua operadora lhe oferece, de nada vale ter um ecrã 4K se a sua box e o seu serviço contratado não forem 4K também.
Percorra a galeria acima – estão lá sete formas (leia-se equipamentos…) que permitem “dar o salto” para o Ultra HD já hoje. Talvez até já tenho um deles em casa e nem sempre se lembre…
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