Em Portugal há três milhões de utilizadores de redes sociais, segundo os dados do Bareme Internet da Marktest, revelados esta semana, valor que corresponde a 36,8% dos residentes no Continente com 15 e mais anos.

Os homens, os mais jovens e os estudantes são os targets que mais utilizam estes serviços online, embora tenha sido junto das mulheres, dos mais idosos e dos inactivos que se observaram as maiores taxas de crescimento ao longo dos últimos quatro anos.

Entre os indivíduos com mais de 35 anos, por exemplo, o número de utilizadores de redes sociais quintuplicou no mesmo período de tempo.

Em Portugal, tal como em muitos outros países, o Facebook lidera. A rede social criada por Mark Zuckerberg tem sido a primeira em número de páginas vistas, perdendo apenas para o Google.pt no número de utilizadores únicos.

No passado mês de julho o Facebook.com somou 942 milhões de páginas visitadas, comparáveis a 358 milhões do Google.pt, segundo a Marktest. Já a diferença relativamente ao número de utilizadores únicos foi de 3,110 milhões (Facebook) para 3,669 milhões (Google.pt).

Relativamente ao sucesso da plataforma no "mundo em geral", em agosto chegava a notícia de que a plataforma teria atingido 1.000.000.000.000 de páginas visualizadas (em junho de 2011).

Os dados, da DoubleClick, também atribuíam ao Facebook o lugar cimeiro em visitantes únicos, 870 milhões para o mês em questão, representativos de 46,9% de toda a comunidade de internautas no mundo.

O valor, recorde, deixava o concorrente mais próximo, o YouTube, com cem mil milhões de páginas vistas e 790 milhões de utilizadores únicos, a grande distância.

A primazia também é confirmada pelos dados do StatCounter, habituado a contabilizar as opções dos utilizadores de computadores, smartphones e Internet, no que diz respeito a sistemas operativos, browsers, motores de busca, redes sociais, etc.

A aplicação atribui ao Facebook uma quota de 59,86%, para o mês de outubro. Em segundo é apresentado o StumbleUpon, com 26,34%, e na terceira posição o YouTube, com 4,83% - seguido de muito perto pelo Twitter que tem 4,63%.

Estes são apenas alguns valores relacionados com a rede social, porque os dados resultantes da utilização que as centenas de milhares de adeptos da plataforma lançada por Mark Zuckerberg fazem daria, provavelmente, para preencher igual número de páginas Web, de texto, numa "prosa de estatísticas" nem sempre fácil de ler.

Há por isso quem aposte (e cada vez mais) em misturar gráficos, imagens e legendas, acompanhados de um tom mais sério ou ligeiro, e apresentar a infografias. Não só para ilustrar os números do Facebook, claro, mas a rede social tem muitos "recursos" do género espalhados pela Internet e é alguns destes que vamos apresentar-lhe, a título de exemplo.

Um dos mais recentes que encontrámos chama-se Facebook by the numbers, foi feito pelo Mashable e além da visão geral, apresenta estatísticas mais específicas, com algumas curiosidades.

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Uns dias antes, a WordStream publicava uma infografia versão "muro da vergonha", onde aponta as falhas da rede social.

Entre alguns recursos mais antigos houve igualmente quem quis contar a história das fotografias ou perguntar como seria o mundo sem o Facebook.

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E por falar num mundo sem Facebook, terminamos não com uma infografia, mas com um mapa da FlowingData.com, que mostra quais regiões que ainda falta conquistar a Mark Zuckerberg para que a sua rede social domine o mundo.

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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico