Em Portugal o Governo está a preparar-se para taxar mais dispositivos na componente de memória, o que vai encarecer os discos, cartões de memória e também os equipamentos com armazenamento interno, como smartphones, tablets e câmaras fotográficas, entre outros.



Neste cenário os serviços de Cloud tornam-se ainda mais apetecíveis, apresentando-se como uma alternativa muito válida para quem não quer pagar nem mais um cêntimo ao Estado para guardar as suas fotografias ou documentos.



A boa notícia é que a guerra entre os fornecedores de serviços está a garantir o crescimento do espaço de alojamento gratuito, ao mesmo tempo que os serviços pagos baixam de preço, alargando as opções para quem quer guardar os seus dados online, em serviços de cloud pública.



À medida que vamos colecionando mais informação digital estes serviços tornam-se também uma ajuda preciosa na organização e na simplicidade de acesso e sincronização entre vários dispositivos. Se guardar todas as suas fotografias na nuvem terá menos problemas de organização e localização entre diferentes equipamentos ou mesmo cartões de memória, o que pode ser uma vantagem significativa.


E também tem um acesso fácil e rápido a partir de qualquer equipamento, em qualquer lugar, com a possibilidade de partilha com outras pessoas da família ou amigos. Tudo com backups e replicação garantida, sem que tenha de se preocupar com eventuais perdas de informação (pelo menos até ver…).



Respondendo à procura crescente, o número de fornecedores de serviços de alojamento grátis tem vindo a crescer. E, para além dos operadores de telecomunicações e de marcas que juntam a Cloud a outros serviços, são cada vez mais as empresas que disponibilizam serviços de armazenamento para adicionar à oferta de câmaras fotográficas, aplicações e smartphones ou tablets. A Samsung oferece 50 GB grátis aos donos dos Galaxy S5 e Tablets, e a LG faz o mesmo, ambos em parceria com fornecedores estabelecidos, no caso a Dropbox e a Box, mas a Canon optou por criar o Irista para quem usa as suas câmaras.



Claro que a segurança da informação é importante, sobretudo quando se trata de dados que não queremos que sejam vistos por outros, como algumas "estrelas" descobriram recentemente da forma mais dolorosa com o serviço iCloud. Mas se não usar os serviços para guardar fotos privadas (leia-se daquelas que não quer que sejam vistas por toda a gente) ou documentos com os planos de negócio mais secretos da empresa, então até pode arriscar. E há algumas técnicas e ferramentas que reduzem os riscos, como a utilização de palavras-chave robustas e a encriptação da informação antes de a enviar para a nuvem.



Considerações feitas, veja algumas das sugestões se serviços onde pode guardar a sua informação, a começar pelos portugueses, claro.

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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico