A Fitbit publicou esta segunda-feira a versão preliminar do seu relatório de contas referente ao último trimestre de 2016 e os destaques não são positivos.

A empresa californiana, que tem liderado o segmento tecnológico dos wearables durante os últimos meses, comunicou aos investidores que recebeu menos encomendas do que o esperado durante a época festiva e que estará prestes a demitir cerca de 110 funcionários, cerca de 6% da sua força laboral atual.

Com a meta trimestral traçada nos 725 milhões de dólares, a tecnológica anuncia que as receitas deverão ficar aquém do esperado e rondar valores na ordem dos 580 milhões de dólares.

A Fitbit recusou-se a comentar em que áreas iria proceder aos despedimentos e não especificou se esta medida iria afetar os novos funcionários da empresa, que foram absorvidos após a aquisição da Pebble. Em termos numéricos, no entanto, especifica que pretende reduzir os custos operacionais em cerca de 200 milhões de dólares durante o ano de 2017.

Num comunicado enviado à imprensa, o CEO James Park confirmou ainda que a empresa estará prestes a entrar no mercado dos smartwatches com um produto que deverá ver a luz do dia ainda este ano. "Acreditamos que estamos muito bem posicionados para fornecer aquilo que os consumidores procuram no smartwatch: equipamentos elegantes e bem desenhados que combinem funcionalidades mais gerais com um foco na saúde e no fitness", disse.