
São software maliciosos da categoria dos trojans, conhecidos como mRATs, e destacam-se por permitir um acesso remoto aos dispositivos dos utilizadores afetados. Mas não só: também têm como característica a sua maior proliferação em épocas como aquela que começou ontem em Portugal: os saldos pós-Natal.
Os programas maliciosos disfarçam-se de promoções, saldos ou descontos e levam o utilizador a descarregar uma aplicação que vai depois garantir ao pirata informático acesso aos principais dados do utilizador.
Já aconteceu este ano durante Black Friday e por isso é que a Check Point emite o aviso: cuidado quando estiver a fazer as suas compras online, sobretudo a partir de smartphones Android.
“As ameaças móveis estão cada dia mais sofisticadas e crescem a um ritmo mensal superior a 20%. A maioria dos utilizadores não entende por completo os riscos, e é por isso que as pessoas podem ser facilmente enganadas”, explica em comunicado o diretor de vendas da Check Point para Portugal, Rui Duro.
Na Black Friday, utilizadores de todo o mundo foram enganados ao descarregarem uma aplicação que parecia em tudo a app oficial da Amazon. “O nível de sofisticação é assombroso. Não devemos cair na asneira de acreditar que todas as aplicações maliciosas são facilmente reconhecíveis”, explica o responsável.
Em causa estão duas variantes do trojan, OmniRAT e AndroRAT, destinadas a equipamentos Android e que roubam dados de localização, dados da câmara, lista de contactos ou registos completos de chamadas.
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