O Android Wear surgiu como uma aproximação diferente relativamente ao que tinha vindo a ser feito no segmento dos wearable. Em vez de basear-se em aplicações, o sistema operativo funciona à base de cartões sugestivos e inteligentes.



Mas um interface mais intuitivo não chega para resolver todos os problemas que estes equipamentos enfrentam. A Google está consciente desta realidade e está a trabalhar numa atualização que faz com que o Android Wear suporte localização por GPS e comunicação Bluetooth com vários equipamentos.



Resumindo, quer isto dizer que os relógios de nova geração com o Android Wear vão ser muito mais independentes dos smartphones. Por exemplo, os utilizadores vão poder usar aplicações de fitness – como ir correr – sem terem de levar o telemóvel atrás. Isto no caso da ligação GPS.



Quanto ao suporte de novos equipamentos Bluetooth, um representante da Google deu o exemplo de poder ligar o relógio diretamente a um auricular Bluetooth. Seria, por exemplo, possível ouvir música diretamente do relógio. Ou atender uma chamada. Ou numa outra visão, controlar dispositivos que tornam as casas mais inteligentes.



A Google também vai querer explorar a comunicação dos smartwatches com outros wearables que os utilizadores tenham, como afirmaram David Singleton e Hiroshi Lockheimer ao Cnet.



Estas duas atualizações vão chegar num curto espaço de tempo, mas até ao final do ano os responsáveis da tecnológica de Mountain View esperam entregar um maior conjunto de funcionalidades.



Ficou também prometido que em breve os programadores vão poder desenvolver faces de relógio alternativas para os relógios, o que vai levar um dos pontos fortes do Android – a personalização – até ao pulso dos utilizadores.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico