Pode até nem ter usado, mas possivelmente tem um conhecido que já o fez ou até "tropeçou" num artigo sobre a aplicação Tinder. Esta é uma rede social focada em relacionamentos pessoais nos quais os utilizadores dizem se gostam ou não de determinado individuo, e prosseguem depois noutros passos de socialização. Está muito na moda.
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Mas o destaque é o serviço Tinder Plus lançado hoje, 2 de março, pela startup: quem quiser aceder a funcionalidades adicionais terá de pagar uma subscrição mensal, mas o valor varia de acordo com a idade do utilizador.
Quem tiver 28 anos ou menos paga quatro libras por mês - o equivalente a 5,50 euros -, enquanto os que tiverem acima desta idade pagam 15 libras - cerca de 20,50 euros. Quer isto dizer que para os mais "velhos" as novas funcionalidades podem ficar quase quatro vezes mais caras.
Este modelo de negócio, apelidado de ageist, isto é, que tem por base a idade, é uma forma diferente de abordar o mercado, mas a Tinder saberá melhor do que ninguém o perfil de utilização de acordo com faixas etárias e preferiu segmentar o seu modelo de negócio.
As novas funcionalidades da aplicação permitem, por exemplo, retroceder na decisão de dizer que não gosta de uma pessoa e permite elevar os critérios de pesquisa a um nível internacional, explica o Business Insider.
Mas mais do que dar funcionalidades a quem tem a versão Plus, o Tinder está também a tirar "liberdade" aos utilizadores daquela que agora é a versão normal. O número de validações ou rejeições é agora limitado e, tal como num jogo, ao fim de algumas utilizações será necessário esperar para que a "vida" seja resposta.
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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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