A percentagem paga aos compositores pelas plataformas de streaming de música nos Estados Unidos vai aumentar, e tal pode vir a encarecer o acesso a serviços como o Spotify, Apple Music, Google Play ou Pandora.

A entidade responsável pela área dos direitos de autor no mercado norte-americano, o Copyright Royalty Board, determinou que o valor mínimo a partilhar com os artistas vai aumentar de 10,5% para os 15,1%, nos próximos cinco anos. O objetivo é reduzir a diferença financeira que separa as plataformas digitais das editoras discográficas.

O aumento das tarifas em quase quatro pontos percentuais é o maior na história da CRB. Acompanha a subida da percentagem, a redução dos prazos de pagamento, com a introdução de um montante adicional em caso de demora.

Ao contrário de serviços de streaming de vídeo como o Netflix, que negoceiam individualmente com cada estúdio ou distribuidora, na música é a legislação que serve de base aos valores a cobrar.