Há alguns pontos de ordem que têm de ser colocados, mesmo em família: cada um decide quais as aplicações que quer ter instaladas nos seus equipamentos móveis, e só algumas "imposições" de segurança ou de partilha de dados são aconselháveis para manter a harmonia familiar.

Hoje só temos boas aplicações para recomendar, entre ferramentas de trabalho úteis a novas formas de navegar online, mas também entretenimento e música "made in Portugal".

A maioria das sugestões são grátis, mas há também opções pagas, pelo que o melhor é escolher com cuidado.

Passe pelas próximas páginas para ver as aplicações que o TeK experimentou esta semana.

Alerta Portugal 2020: um radar de bolso para oportunidades de financiamento


O novo Quadro comunitário traz oportunidades no acesso a financiamento nas empresas que devem ser acompanhadas. E há uma app para isso.

A aplicação foi desenvolvida pela Qualitividade, uma empresa que trabalha na área de apoio a candidaturas a fundos da União Europeia e que quer aplicar esse conhecimento no novo Quadro Comunitário Portugal 2020.

O serviço agora transposto para o telemóvel é o Radar de Oportunidades que permite seguir de forma fácilas categorias que mais interessam e programar alertas de notificações em tempo real para ter acesso a notícias nessas áreas.

O download da aplicação é gratuito para as plataformas iOS e Android mas é também necessário criar uma conta e aguardar a aprovação antes de submeter as categorias de interesse.



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Preggie: uma aplicação só para pré-mamãs


A componente social está presente em boa parte das aplicações para telemóvel e quase todos os pretextos são bons para tentar juntar pessoas. Na Preggie é a gravidez.

Os destinatários da aplicação são mulheres grávidas à procura de informação útil para viver em pleno a experiência da maternidade, com vontade de partilhar ideias com outras mulheres na mesma situação.



A Preggie quer ser a plataforma eleita pelas mães antes e depois de o serem e até se propõe a dar uma ajuda na escolha de amigos para o seu bebe. Se não quiser ir tão longe pode ficar pela partilha de fotos, publicar questões, ajudar a resolver dúvidas das outras mães, ou dar e receber conselhos.



Um dos principais objetivos da plataforma é mesmo o de juntar numa mesma comunidade pessoas capazes de fornecerem informação útil em várias áreas, contribuindo com a própria experiência. Trocar ideias sobre a alimentação mais adequada, os melhores produtos e os melhores pediatras estão entre os tópicos preferidos.

A aplicação está disponível para iOS e para Android.



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A quanta radiação está sujeito sempre que faz uma viagem de avião?


Os passageiros frequentes ganham milhas nas companhias aéreas mas também acumulam exposição a radiações cósmicas. A app TrackYourDose ajuda a medir os níveis de exposição.

A aplicação foi desenvolvida com base na investigação realizada no Physikalisch-Technische Bundesanstalt (PTB) desde 1997. Os investigadores estudaram a exposição a radiação cósmica às altitudes típicas de voos comerciais e, com base nessa informação, criaram um modelo matemático para calcular o impacto nos passageiros.

Todos os tipos relevantes de radiação são avaliados, mas particularmente a radiação de neutrões, produzida na atmosfera. Um voo de 10 horas a atravessar o Atlântico resulta numa radiação de 50 µSv a 100 µSv (microsieverts). Por comparação um raio x no dentista gera uma exposição entre 2 µSv e 6 µSv.
passageiros.

Foram feitas mais de 2.500 medições em voos de altitudes entre 8 e 12 km entre 1997 e 2006 e os dados foram agora transpostos para uma aplicação comercial, a TrackYourDose que está disponível para telemóveis iOS.

Na aplicação contabilizam-se também outro tipo de radiações, nomeadamente aquelas a que todos estamos expostos no dia a dia, mesmo sem sair do chão, e que dependem da localização onde estamos, e a radiação artificial, provocada pela exposição a exames radiológicos. Estes devem ser adicionados individualmente para juntar à contabilização total.

Se quiser manter a contagem em dia vai porém ter de pagar. A app custa 1,99 euros e pode ser descarregada a partir da App Store da Apple. Está disponível em inglês e alemão.



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Startup portuguesa licenciou todo o catálogo do iTunes para encher a Internet de música
A música faz parte da vida de milhões de pessoas, todos os dias, mas o consumo e a relação com a arte continuam a ser muito individuais. A MusicYou pode ser a solução social que faltava à indústria e aos utilizadores.

A partilha de conteúdos está mais popular do que nunca. Basta ver quais são as aplicações mais badaladas da atualidade: redes sociais, serviços de messaging e plataformas de relacionamento. Publicar um texto, tirar uma fotografia ou partilhar um vídeo é algo que os utilizadores fazem agora sem esforço e como parte da rotina.

É o efeito da Internet e da vida sempre ligada. Mas há algo que para os criadores da aplicação MusicYou continua a faltar: um forte cunho social na música. O YouTube é popular, mas a partilha de um vídeo não leva uma mensagem tão pessoal como uma fotografia partilhada no Spachat por exemplo. E enviar um link do Soundcloud certamente que não tem tanto significado como criar um Vine onde o filho é o protagonista principal.

E a MusicYou acaba por ser de tudo um pouco: é uma aplicação de criação de conteúdos, de partilha social e que dá grande significado à música.

Seja uma mensagem, uma foto ou um clip de vídeo, todas as produções seguem acompanhadas com uma música de fundo. Basta escolher entre as 40 milhões de faixas que estão disponíveis na aplicação, para já só disponível no iOS.

O CEO da MusicYou, Rui Lopes, explicou ao TeK que a startup chegou a acordo com a Apple para haver um licenciamento de todo o catálogo do iTunes. Não revelando o valor deste acordo, Rui Lopes lembra no entanto que os utilizadores só terão acesso a 30 segundos de cada música - o que deverá ser suficiente para as partilhas - e que no final cada publicação acaba por funcionar como uma promoção da banda e do artista.

As partilhas criadas no MusicYou têm o nome de tapes, para fazer lembrar os tempos em que a música era partilhada com amigos e familiares através de cassetes. A diferença - e também objetivo - é que este conceito possa ser levado para as redes sociais, tendo sempre em vista o entretenimento e a partilha de gostos pessoais.

O conceito já chamou a atenção dos investidores, tendo a MusicYou assegurado um financiamento no valor de 300 mil euros dos fundos Smart Equity e Brains2Market. "Pelo espaço que ocupamos, pela equipa que está no projeto e pelo valor proposto ao consumidor final", foram os principais motivos que despertaram o interesse nos investidores, explicou Rui Lopes.

A MusicYou também já firmou uma parceria com a PT Portugal para assegurar a partilha de conteúdos durante o festival de verão patrocinado pela operadora.

O capital angariado vai suportar o desenvolvimento continuo da aplicação e vai também servir para "tentar escalar a solução, ao maior número de regiões e países, pois este é um projeto de ambição global", assegurou o CEO.

A aplicação está ainda numa fase de beta pública, sendo que a versão para Android está prevista para breve.



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Opera mini reforça aposta em smartphones Android


No mesmo dia em que lançou a nova versão do Opera mini a empresa norueguesa confirmou que quer duplicar a base de utilizadores nos próximos dois anos.

A nova versão ainda só está disponível para a plataforma Android, mas esta é uma estratégia pensada, já que é a plataforma móvel mais utilizada no mundo. De qualquer forma em breve devem chegar também as novas versões para o iOS e para Windows Phone, atualizando as versões que atualmente podem ser descarregadas no site.

Mais velocidade, personalização e privacidade estão entre as promessas de melhorias na nova versão do Opera mini.

Não ficam também de fora da estratégia os feature phones, telemóveis mais básicos, onde a Opera quer conquistar uma boa fatia do mercado, chegando aos 75 milhões de utilizadores até 2017, escreve a agência Reuters.

Os países em vias de desenvolvimento serão os principais veículos desta estratégia nos feature phones e a Opera garante ter vantagens relevantes para estes utilizadores que têm de usar redes mais lentas e controlar os custos.

Atualmente a Opera tem mais de 130 milhões de utilizadores do seu browser móvel e nos próximos dois anos espera chegar aos 275 milhões.

O opera mini assinala este ano o décimo aniversário.A primeira versão do browser Opera para telemóvel foi lançada em 2005, ainda antes dos smartphones começarem a conquistar terreno.



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Levar o Android para o trabalho agora tem outro significado


A Google disponibilizou a aplicação Android for Work na tentativa de afastar de vez a ideia de que o sistema operativo é inseguro e não é aconselhável no ambiente de trabalho.

O peso do sucesso é algo que por vezes torna-se difícil de suportar. E a Google tem lutado muito contra a imagem de insegurança do Android, apesar de ser de longe o sistema operativo móvel mais popular do mundo.

Por este motivo quando se pensa em ambiente empresarial não se faz uma associação direta ao Android. A BlackBerry, por exemplo, vai sobrevivendo muito na base de que tem o sistema operativo mais seguro e que para as empresas esta é a aposta a fazer.

Neste sentido foi lançada a iniciativa Android for Work e hoje, 17 de abril, ficou disponível a aplicação. O que a app faz é dividir o ambiente de aplicações do utilizador entre o que é pessoal e o que é corporativo, havendo um reforço de segurança nas aplicações ligadas ao trabalho.

A aplicação está disponível para as versões do Android entre a 4.0, Ice Cream Sandwich, e a 4.4, KitKat. O Android 5.0 dispensa esta aplicação visto que o sistema já vem integrado no sistema operativo através da possibilidade de perfis múltiplos.

Mas o Android for Work pode não funcionar já para todos os utilizadores. A aplicação está disponível para download em todo o mundo, mas só vai funcionar junto das empresas que mostraram interesse em participar desde logo no programa.

No entanto mais e mais empresas vão entrando no ecossistema do Android para o trabalho no decorrer das semanas, pelo que deve informar-se junto do seu gestor de TI sobre esta nova ferramenta.


De entre as aplicações que aqui apresentámos, já decidiu quais vai experimentar ou recomendar à família?


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico