
Depois do atentado que vitimou cinco pessoas em Westminster, Londres, o governo britânico vira-se agora para o WhatsApp depois de saber que o terrorista pode ter utilizado o serviço de mensagens para comunicar pouco antes de perpetrar o ataque.
De acordo com Amber Rudd, atual secretária de Estado dos assuntos internos do país, o facto de a aplicação utilizar um sistema de encriptação de ponta-a-ponta (end-to-end), dá aos terroristas um canal seguro de comunicação. "Precisamos de nos assegurar que organizações como o WhatsApp - e há muitas outras como esta - não fornecem um espaço secreto para os terroristas comunicarem entre si", disse Rudd à BBC.
"Antes abriam-se envelopes a vapor ou escutavam-se conversas por telefone quando se queria descobrir o que é que as pessoas andavam a fazer, de forma legal, com mandatos. Mas, nesta situação, precisamos de ter a certeza que os nossos serviços de inteligência conseguem aceder a coisas como o WhatsApp encriptado", disse a secretária de Estado.
Rudd considera ainda que a batalha contra o terrorismo na internet deve ser combatida em parceria com gigantes tecnológicas como a Google, o Twitter e o WordPress.
Ao Recode, o WhatsApp disse estar a "cooperar com as autoridades nas investigações" que estão a ser levadas a cabo no âmbito deste ataque.
O WhatsApp, no entanto, pode não ter sido a única via de comunicação digital utilizada pelo terrorista de Westminster, recorde-se que pouco depois do ataque, a comunidade de utilizadores do 4Chan indicou uma publicação feita naquele fórum como sendo uma pista para o que se viria suceder em Londres.
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