O WhatsApp é uma das mais populares aplicações de comunicação do momento, mas uma análise ao sistema permite perceber que não tem algumas características que a concorrência mais direta apresenta: não tem chamadas de voz, não tem chamadas de vídeo e não tem cliente desktop.



E se o WhatsApp conseguiu atingir tal popularidade - mais de 600 milhões de utilizadores - sem estas funcionalidades, imagine o que pode atingir no dia em que cumprir todas exigências. A equipa da aplicação e o Facebook parecem estar a trabalhar neste sentido – e se os rumores das chamadas de voz não são novos, a chegada a computadores é uma estreia.



São dois os indicadores que colocam o WhatsApp na rota dos computadores: o fundador da aplicação Telegram revelou que o WhatsApp tentou contratar o programador que lidera o desenvolvimento do serviço na vertente Web/desktop; e o site holandês AndroidWorld encontrou código na aplicação do serviço que mostra o registo de atividade em computadores Windows e Mac OS X.



A questão da autenticação também parece já estar resolvida, como revela a Venture Beat. O smartphone continuará a ser o garante de segurança, pois será para o número do utilizador que será enviado o código de validação para a associação do perfil de utilizador a um cliente Web.



O WhatsApp poderá não lançar uma aplicação desktop independente, sendo antes usado como uma aplicação Web.



O próximo ano, 2015, pode ser aquele em que o Facebook começa a tentar justificar parte do investimento feito na plataforma de comunicação. Recorda-se que Mark Zuckerberg desembolsou 19 mil milhões de dólares, um valor que de acordo com alguns analistas foi demasiado elevado tendo em vista a monetização de um serviço que usa como lema o não uso de publicidade na plataforma.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico