
O Spotify fechou esta semana um novo acordo de licenciamento com a Universal Music Group (UMG). Uma das cláusulas deste novo contrato, no entanto, não deverá agradar aos utilizadores da versão gratuita do serviço de streaming que, a partir de agora, só deverá disponibilizar novos álbuns desta editora, duas semanas após chegarem à versão premium. Como contrapartida, fontes citadas pelo The Verge afirmam que o Spotify assegurou o pagamento de um valor inferior, por streaming, à Universal.
"Nós sabemos que nem todos os álbuns, nem todos os artistas, podem ser lançados da mesma forma e, por isso, trabalhámos com a UMG para criar uma nova política de lançamentos", escreveu, em comunicado, o CEO do Spotify, Daniel Ek. Agora, disse o empresário sueco, "os artistas da Universal vão poder escolher estrear os seus álbuns novos no serviço premium em exclusivo, durante duas semanas, oferecendo assim aos subscritores uma forma antecipada de explorarem todo o seu trabalho criativo, ao mesmo tempo que os singles ficam disponíveis para todos os utilizadores".
A celebração de um acordo nestes termos pode abrir caminho à negociação com outros dois grandes nomes da indústria: a Warner Music Group e a Sony Music Group. Em consequência, o sucesso destes negócios pode beneficiar a empresa numa altura em que esta se prepara para protagonizar uma oferta pública inicial em 2018.
Recorde-se que os números publicados em março indicavam que a empresa tinha já mais de 50 milhões de utilizadores a pagar pelo seu serviço de streaming.
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