O Twitter Blue é a versão paga da rede social liderada por Elon Musk, um plano que nos últimos meses deu que falar e que passa a agora a estar disponível também em Portugal. A versão Blue só estava disponível ainda em seis países, acrescentou mais seis, num grupo onde, para além de Portugal, estão Alemanha, Espanha, França, Itália e Arábia Saudita.
Os preços de subscrição nos novos países europeus com acesso ao pacote são iguais. Para quem usar a versão Blue na conta móvel (iOS ou Android) a mensalidade é de 11 euros. No acesso através do browser, a subscrição mensal custa 8 euros. Quem optar por pagar uma quota anual, independentemente do tipo de acesso, paga 84 euros.
A versão paga do Twitter é vista por Elon Musk como uma das melhores oportunidades da plataforma para fazer dinheiro. Quando o responsável assumiu a presidência da empresa, uma das primeiras decisões foi acelerar o lançamento global do Twitter Blue que já estava a ser experimentado em alguns países, mas de forma muito limitada.
O primeiro lançamento do Twitter Blue da era Musk não correu bem e dois dias depois foi cancelado. O pacote foi entretanto relançado e um dos ingredientes exclusivos da modalidade é a possibilidade de exibir uma conta certificada - garantia de autenticidade.
Desde então têm sido acrescentados mais alguns ingredientes ao pacote pago. Um dos mais recentes é a possibilidade de submeter vídeo com uma duração de até 1 hora, com um tamanho máximo de 2GB e resolução de 1080p. Note-se que os clientes Blue já tinham uma quota de vídeos mais generosa, mas ia apenas até conteúdos com uma duração máxima de 10 minutos e 512 MB, limite que se mantém para publicações feitas a partir do telemóvel.
Os subscritores Blue contam também com prioridade nos comentários, ou seja, os comentários que fizerem na plataforma surgem primeiro que os feitos por utilizadores sem contas certificadas. Desde o início está também disponível para os clientes pagos a possibilidade de experimentar o botão de edição e um modo de leitura.
Esta semana, a empresa adicionou aos bónus premium um separador Spaces que, na versão paga, vai permitir aceder a conteúdos áudio gravados, como podcasts, para já sem pesquisa disponível, como detalha o TechCrunch. Na versão livre, a opção agrupa conteúdos a decorrer ao vivo.
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