
A personalização já é hoje uma preocupação das marcas que fabricam relógios inteligentes, espelhada nas diferentes opções de braceletes ou configurações de ecrã, mas no futuro estas opções podem ser elevadas a um novo patamar. Um pedido de patente submetido pela Apple em 2020 entretanto aprovado e publicado esta esta quarta-feira, dá um “cheirinho” das possibilidades trabalhadas pelas marcas para irem mais longe na personalização dos seus smartwatches.
A fabricante do Apple Watch protegeu a invenção de um mecanismo que permite mudar a cor do ecrã do relógio para condizer com a roupa, a mala ou os sapatos de quem o utiliza a cada momento. Como? graças a um sensor integrado no relógio, e posicionado atrás do ecrã, que é ativado carregando num botão e que lê a cor do local para onde o relógio é apontado.
No pedido de patente submetido pela Apple junto do gabinete de patentes dos Estados Unidos, com a designação Electronic Devices With Color Sampling Sensors (Dispositivos Eletrónicos com Sensores de Recolha de Amostras de Cores) explica-se que quando o sensor regista a cor apontada pelo utilizador, o ecrã do dispositivo assume essa cor.
Esta mudança de cor é possível porque, quando o sensor é ativado, faz incidir luz sobre o objeto colorido. A intensidade de luz recebida de volta permitirá identificar a cor do objeto, através da comparação desses dados com a informação que tem disponível de uma paleta variada de cores.
"Este sistema de amostras de cores permite ao utilizador personalizar o aspeto do ecrã do dispositivo”, explica o texto que acompanha o pedido de patente, dando exemplos das combinações que podem ser feitas com a “bracelete do relógio, vestuário ou qualquer outro objeto do utilizador”.
Por enquanto, o Apple Watch já permite alterar a gosto as cores de alguns elementos do ecrã, mas não a totalidade. No futuro poderá ou não vir a fazê-lo porque, como se sabe, nem todas as patentes da Apple, como de outras empresas, resultam em produtos comerciais. Outras acabam mesmo por vir a chegar ao mercado, como o Apple Vision Pro, apresentado em junho pela marca, que faz uso de várias patentes registadas ao longo dos últimos anos.
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