Cerca de 39% dos americanos admitem que têm o smartphone estragado e que a maioria das avarias está relacionada com a bateria (56%). No entanto, muitos preferem continuar a utilizar um dispositivo que não está totalmente operacional para evitar os elevados custos de substituição, ou o transtorno de o mandar arranjar.
Mais de metade dos inquiridos num estudo da Kelton Research não reparam o equipamento devido aos custos, e 31% consideram que a reparação é desnecessária porque o equipamento ainda funciona, enquanto um em cada quatro americanos preferem viver assim a gastar tempo ou dinheiro no arranjo.
Mas afinal porque avariam os telemóveis dos americanos? Porque foram arremessados num momento de frustração (25%) ou caíram na sanita (24%). Assinale-se ainda que um em cada cinco americanos confessa não ter ideia de como é que o telemóvel avariou, uma vez que estava alcoolizado na altura.
O CEO da Batteries Plus Bulbs, que encomendou o estudo, ficou surpreendido com a “quantidade de utilizadores que têm equipamentos avariados ou com a bateria viciada”. Russ Reynolds acrescenta que mais de 60% dos utilizadores de iPhones desconhecem que podem trocar a bateria do equipamentos e que é relativamente fácil reparar smartphones e tablets.
Os resultados do estudo realizado pela Kelton Research mostram que uma grande percentagem dos utilizadores gostaria de arranjar o telemóvel, mas não sabe que o pode fazer.
Talvez por isso, 90% dos americanos têm pelo menos um dispositivo eletrónico com menor autonomia do que previsto pela marca, sendo que 57% são smartphones.
O estudo foi encomendado pela Batteries Plus Bulbs, franchising norte-americano (EUA) que se dedica à reparação de dispositivos móveis, à Kelton Research e tem por base uma amostra de 1000 utilizadores representativa dos americanos.

Em Portugal um estudo recente apontava os animais de estimação como os piores inimigos dos gadgets e avaliava em 50 milhões de euros os custos de reparação.