
Mais do que um equipamento, o Fairphone é o símbolo de uma posição contra a indiferença dos fabricantes relativamente à origem dos materiais e das condições de produção dos equipamentos que comercializam. É uma forma de alertar os consumidores para a utilização frequente de matérias-primas (metais sobretudo) provenientes de zonas de conflito e uma prova de que é possível construir equipamentos fugindo desse ciclo.
O projeto foi lançado através de uma campanha de crowdfunding, que abriu caminho à venda das primeiras 25 mil unidades fabricadas em seis meses.
Já este ano, e perante o interesse que se manteve no projeto, a organização tentou medir o interesse do mercado numa nova edição do produto e o sim foi esmagador, fazendo avançar o Fairphone para uma segunda ronda.
Desde que, em meados de abril, passou a ser possível inscrever o nome numa lista de interessados em comprar o produto foram registadas 50 mil manifestações de interesse. 6.150 converteram-se em compras nas primeiras 48 horas em que a encomenda se tornou possível.
À semelhança do que tinha acontecido no ano passado, quem quiser comprar o telefone paga antes e com esse valor dá o seu contributo para a produção do dispositivo, que terá lugar entre julho e agosto. Com a verba está também a criar condições para que sejam desenvolvidos mais projetos com a mesma filosofia.
A entrega dos modelos que forem comprados agora será feita entre julho e setembro. Vão ser produzidas 35 mil unidades.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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