Não era propriamente um mistério, mas a apresentação da Google tornou tudo oficial.
O Pixel é o primeiro smartphone da tecnológica de Mountain View e viu finalmente a luz do dia esta terça-feira durante uma apresentação que decorreu na cidade californiana de São Francisco.
No entanto, ao contrário da lógica que tem marcado o passo deste segmento, o destaque não foi tanto para o hardware, mas sim para o software.
Este é o primeiro telemóvel a contar com a integração total da Google Assistant, uma tecnologia de apoio à navegação, semelhante à Siri, que Sundar Pichai define como a versão pessoal e interativa do motor de busca que milhões de pessoas utilizam diariamente. Com recurso a tecnologia de machine learning, o tempo vai adaptar o seu assistente às suas necessidades e desempenhar com cada vez mais eficiência as ordens que lhe forem dadas. À distância de um comando de voz está agora a reprodução de uma música no YouTube, o envio de uma mensagem, uma pesquisa na internet, o agendamento de um compromisso e a resposta para milhares de perguntas às quais o Google consegue responder.
Para além disso, a tecnológica fez questão de suprimir boa parte da necessidade de armazenamento que existe hoje em dia com os telefones. Disponibilizando um acesso ilimitado aos seus serviços de Cloud (Drive, Photos), a Google quer tornar o armazenamento online num método preferencial face à memória local.
As atualizações de software também serão feitas de forma automática, uma alternativa a considerar para aqueles que sofrem durante vários meses sem atualizações compatíveis com o seu equipamento.
No hardware, o foco foi apontado para a câmara traseira de 12,3MP do Pixel. De acordo com Sundar Pichai, os resultados de benchmark (DxOMARK 89) deste equipamento suplantaram as marcas obtidas por qualquer outra câmara fotográfica móvel no mercado. Alfinetada para a Apple: não há saliência na lente.
Com um modo HDR +, estabilizador ótico de imagem, uma abertura de f/2.0 e reduzidos tempos de captura, esta é, nas palavras da empresa, "a melhor câmara fotográfica" do mercado dos smartphones.
Na bateria (2.750mAh ou 3.450mAh) sublinha-se o modo de carregamento rápido: 15 minutos de carga chegam para se obter 7 horas de autonomia.
O Pixel conta ainda com um processador quad-core Qualcomm Snapdragon 821, 4GB de RAM, ecrã AMOLED de alta definição, entrada USB-C, memória interna de 32GB ou 128GB, sensor de impressões digitais e, ao contrário da concorrência, entrada para auriculares.
O smartphone vai chegar em duas versões: uma de 5 polegadas e outra de 5.5. Os preços vão começar nos 649 dólares, ou, se preferir um pagamento faseado, 27 dólares por mês. Preto (Quite Black), azul (Really Blue) e branco (Very Silver) são as cores disponíveis.
As pré-vendas começam hoje nos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Canadá e Austrália.
Esta não foi a única novidade apresentada pela Google esta terça-feira. Conheça também os Daydream View, o headset de realidade virtual da tecnológica de Mountain View, e o Home, o concorrente do Amazon Echo que vai instalar o Google Assistant em sua casa.
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