O sensor fotográfico principal deste telemóvel Windows Phone consegue produzir imagens com 41 megapíxeis de resolução, apostando nas lentes Carl Zeiss e em funcionalidades avançadas de gestão de imagem que transformam os utilizadores em fotógrafos profissionais.

O telemóvel chega ao mercado português em linha com o que está a acontecer noutros mercados, nomeadamente no Canadá, onde o Nokia começa a ser vendido no início deste mês. O mercado português é considerado como um early adopter das novas tecnologias.

Luís Peixe, country manager da Nokia Portugal, acredita que o mercado vai reagir bem ao novo smartphone já que este apresenta uma oferta de valor para um segmento mais alto e apela aos utilizadores que gostam de fotografia.

"O Lumia 1020 tem uma componente aspiracional que é importante no segmento onde se posiciona", referiu o executivo em declarações à margem da conferência.

Os smartphones topo de gama com valores a rondar os 700 euros têm um peso global importante, e também no mercado português, representando cerca de 15% do valor total dos smartphones comercializados.

[caption]Lumia 1020

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O telemóvel vai ter um preço de 779,90 euros e pode ser encontrado nas lojas dos principais retalhistas a partir de 25 de outubro. O equipamento vai ser comercializado também pela TMN, Vodafone e Optimus.

O acessório Nokia Camera Grip vai ficar disponível para venda no mesmo dia por 69 euros. A empresa finlandesa não tem planos para comercializar o acessório num "pacote" em conjunto com o telemóvel.

O Lumia 1020 apresenta como outras características um ecrã AMOLED de 4,5 polegadas com uma resolução de 1.280x768 píxeis, um processador Snapdragon de dois núcleos a 1,5Ghz, 2GB de RAM e um armazenamento interno mínimo de 32GB. O dispositivo apresenta ainda suporte para redes LTE.

Negócio Microsoft-Nokia

Luis Peixe comentou também o impacto da fusão da Nokia com a Microsoft, adiantando ao TeK que o processo está a decorrer e que estão a trabalhar para manter uma estratégia de forte aposta nos smartphones.

Em Portugal, à semelhança do que acontece noutros países, ainda nada mudou na estrutura da Nokia, mas Luís Peixe afirma que: "a estrutura está otimizada para endereçar as necessidades do mercado".

"Trabalhamos de perto com a Microsoft, que é nossa parceira, mas o relacionamento mantém-se igual ao que era antes do anúncio da intenção de compra", explicou ao TeK.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Nota de Redação: A notícia foi atualizada com m ais informação recolhida na conferência de imprensa.