Este é o momento da Mozilla. No dia em que ficou comercialmente disponível o primeiro smartphone com Firefox OS para os utilizadores finais, o ZTE Open, o diretor de tecnologias da Mozilla Corporation atacou o Android e rotolou o sistema operativo da Google como pouco eficaz para telemóveis de baixo custo.

Brendan Eich revelou à imprensa que o objetivo da tecnológica é apenas e somente o mercado dos smartphones low-cost e a concorrência, em especial a da Google, parece não intimidar o CTO. O norte-americano considerou que o Android está demasiado "carregado" para funcionar em hardware barato.

Reduzir os consumos de RAM e de CPU são dois fatores determinantes para uma empresa que tenta dominar o próximo milhão de utilizadores, sobretudo de mercados emergentes. Isto porque permite criar smartphones mais baratos, com processadores de apenas um núcleo e 256MB de memória RAM.

O sistema operativo móvel da Google é composto por três componentes que exigem consumo de processamento: o kernel, a máquina virtual conhecida como Dalvik e o motor de renderização WebKit. No Firefox OS todo o processamento está direcionado para o motor de renderização Gecko, já que o software funciona à base de aplicações Web em HTML 5.

"O Android 4.0 não funciona em equipamentos com 256MB de RAM", asseverou Brendan Eich, citado pelo The Verge. É por este motivo que a versão 2.3 continua a ser uma das mais utilizadas e procuradas pelos programadores, porque é ao mesmo tempo a que oferece mais possibilidades a consumidores e developers.

Independentemente das declarações de Brendan Eich onde superioriza o "seu" sistema operativo móvel ao da Google, as primeiras impressões e análises da imprensa especializada falam em lentidão e latência significativa nos dispositivos equipados com Firefox OS.


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