Já não há segredos bem guardados. Como tinha sido adiantado um pouco por toda a imprensa especializada, incluindo no TeK, a Google apresentou uma nova versão do Nexus 7 que se destaca pelos retoques a nível de design e pelas especificações mais capazes em relação à versão lançada no ano passado.
O ecrã mantém-se nas sete polegadas - não respondendo diretamente às 7,9 polegadas do iPad Mini - mas cresce em resolução, apresentando agora 1980x1080 píxeis numa concentração de 323 píxeis por polegada. O espaço entre o ecrã e as margens do dispositivo diminuiu cerca de seis milímetros no total, o que permitiu estreitar o novo Nexus 7.
A parte traseira também evoluiu e perdeu todas as rugosidades para manter uma superfície lisa em preto brilhante, mas que o vice-presidente da gestão de produtos Android, Hugo Barra, garante que assenta de forma mais confortável na mão do utilizador.
A nível de especificações internas o processador evolui para um Snapdragon S4 Pro de quatro núcleos a 1,5Ghz, acompanhado de 2GB de RAM e uma unidade de processamento gráfico Adreno 320 - características suficientes para executar qualquer aplicação do Google Play.
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Os portugueses ainda vão ter que esperar até que o tablet chegue ao mercado nacional. Na apresentação Portugal não foi referido como parte da lista de primeiros países a receber a versão renovada do Nexus 7, mas os "vizinhos" espanhóis vão poder fazê-lo já no final do mês.
A versão de 16GB tem um custo de 230 dólares, aumentando para os 270 dólares na versão de 32GB. Nos EUA vai haver uma versão especial com suporte a redes 4G, com 32GB de armazenamento interno, o que vai fazer subir o preço para os 350 dólares.
A Google referiu-se sempre ao equipamento como Nexus 7, o que deixa antever que o modelo que está atualmente no mercado pode desaparecer para dar lugar à nova versão.
Novo Android, o mesmo nome
O Nexus 7 vem equipado com Android 4.3, a terceira versão do Android a manter a designação de Jelly Bean. A decisão é fácil de entender já que as novidades relativamente às versões anteriores são mínimas.
O destaque vai para a possibilidade de criar sessões de utilizadores cujos privilégios de acesso podem ser controlados. Esta funcionalidade é direcionada para os modelos de utilização em conjunto, por exemplo, uma casa com um tablet para vários membros da família. Com a opção de multi-user é possível definir que aplicações podem ser instaladas num determinado perfil e pode-se inclusive controlar que conteúdos essa aplicação pode reproduzir, sobretudo no caso dos jogos com níveis que necessitam de compras dentro da aplicação - in-app purchase.
A mais recente versão do Android traz ainda suporte a Bluetooth 4.0 e à tecnologia OpenGL ES 3.0.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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