A Nothing está a preparar terreno para lançar o seu primeiro smartphone nos Estados Unidos. Quando lançou o Phone (1) a empresa indicou que não tinha planos para chegar ao mercado norte-americano no curto prazo, devido às exigências técnicas associadas à adequação dos equipamentos para as várias redes móveis no país. O fundador da empresa, Carl Pei, disse agora numa entrevista à CNBC que está em "conversações preliminares” com os operadores de rede do país para o lançamento de um “futuro produto” no país.
O iPhone da Apple será um dos grandes concorrentes da Nothing neste mercado, um concorrente que o responsável admite ser difícil de bater, dada a fidelidade dos clientes da Apple a um conjunto de serviços da marca, sobretudo em alguns mercados, como os EUA. "Há um desafio com o Android onde o iOS está a tornar-se cada vez mais dominante. Eles têm uma ligação muito forte aos utilizadores por causa de serviços como o iMessage, ou o AirDrop, especialmente entre a Geração Z. Essa é uma preocupação crescente para mim", admitiu o responsável à CNBC.
O responsável antecipa mesmo que o poder da Apple vai continuar a crescer, até um ponto em que a empresa consiga controlar 80% do mercado e os fabricantes que usam Android simplesmente deixem de ter condições para continuar.
A Nothing lançou o Phone (1 ) em 40 mercados em julho. Na altura os Estados Unidos ficaram de fora deste leque por causa do “suporte técnico adicional necessário, para dar resposta a todos os operadores e às customizações que cada um exige que sejam feitas em cima do Android”, explica agora Carl Pei. Na altura a empresa sentiu que não estava pronta, agora já estará.
O primeiro produto lançado pela Nothing foram os auriculares Ear (1) que já venderam 600 mil unidades. Em julho, a marca juntou um smartphone ao portefólio e terá já vendido 500 mil unidades do Phone (1). Já em novembro, reforçou a oferta com o lançamento com uns novos auriculares, que prometem 29 horas de autonomia.
A Nothing estima fechar o ano com receitas na ordem dos 250 milhões de dólares, contra os 20 milhões de dólares conseguidos no ano passado.
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