O Blackphone conseguiu andar nas bocas do mundo graças ao escândalo de espionagem da NSA. Isto porque o smartphone com o sistema operativo Android vem apetrechado de ferramentas que protegem as comunicações dos utilizadores e garantem privacidade enquanto é feita a navegação na Internet e nas aplicações.



O telemóvel, que foi desenvolvido em parceria pela empresa Silent Circle e pela espanhola Geeksphone, está outra vez disponível para compra. Recentemente as unidades que tinham sido encomendadas durante o Mobile World Congress foram entregues e as tecnológicas estão agora disponíveis para satisfazer novos pedidos.



Comprar um Blackphone vai custar cerca de 560 euros aos utilizadores portugueses, tal como o TeK já tinha adiantado. Isto porque apesar de a etiqueta de preço estar nos 629 dólares, cerca de 460 euros, aos compradores serão ainda cobrados impostos, como é explicado no site de compra.

O Blackphone vem com uma versão customizada do Android, o PrivatOS, que garante acesso a várias ferramentas anti-espionagem. Browser de navegação privada, uso de VPN nas pesquisas, rede segura para acesso ao Wi-Fi, serviço de armazenamento no SpiderOak e uma firewall própria são algumas dessas ferramentas.



Os serviços de privacidade que alimentam o Blackphone também estão disponíveis para outros smartphones Android, mas implicam o pagamento de uma subscrição mensal. Com a compra do Blackphone os utilizadores ganham acesso aos serviços durante dois anos e podem também partilhar as ferramentas com outros três utilizadores – para que as comunicações se mantenham mesmo privadas, é necessário que os utilizadores estejam a comunicar com as mesmas ferramentas.



Ecrã de 4,7 polegadas com resolução HD, processador Tegra 4i de quatro núcleos a 2Ghz, 16GB de armazenamento interno, 1GB de RAM, sensor fotográfico principal de oito megapíxeis e suporte para redes LTE são algumas das especificações que compõe o “smartphone da privacidade”.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico