O Ministério dos Transportes do Reino Unido comunicou que também vai impor restrições aos dispositivos que podem viajar de e para fora do país. Se um smartphone, tablet ou portátil não tiver carga na bateria durante o momento de verificação, os utilizadores vão ser convidados a deixarem os equipamentos no aeroporto, sob pena de não poderem embarcar.



A imposição original surgiu nos EUA surgiu nos EUA, mas o Reino Unido rapidamente decidiu juntar-se. No comunicado os responsáveis britânicos dizem que a medida apenas vai ser aplicada a algumas rotas – não revelando quais -, mas de acordo com o The Telegraph as exigências serão aplicadas maioritariamente a voos oriundos da Asia e Médio Oriente.



No mesmo comunicado é dito que as rotas não serão detalhadas publicamente, pelo que todos os passageiros que embarquem no Reino Unido ou que se desloquem para o país devem garantir que os equipamentos eletrónicos que transportam têm carga na bateria.



Durante a verificação de malas e objetos as pessoas podem ser convidadas a ligar os equipamentos.



Tanto o Reino Unido como os EUA justificam a medida com razões de segurança. De acordo com as entidades responsáveis, atualmente já existe tecnologia suficiente para fazer passar um engenho explosivo pela bateria de um telemóvel.



A British Airways, uma das maiores transportadoras aéreas do mundo, compromete-se a guardar os dispositivos que não tiverem bateria, em vez de barrar por completo a viagem ao passageiro.



Ontem, 8 de julho, o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) e a ANA Aeroportos de Portugal disseram que telefones e tablets sem carga na bateria não vão ser proibidos em voos a partir de Portugal.



Nota de redação: foi corrigida uma gralha por indicação de um leitor


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico