No segundo trimestre de 2013 a Samsung tinha 32,3% de quota no mercado dos smartphones. Um ano depois o valor baixou para 25,2%. Uma quebra significativa para aquela que continua a ser a maior vendedora de smartphones à escala global, com 74,3 milhões de unidades movimentadas entre abril e junho deste ano.



A quebra da gigante sul-coreana aparece como uma das maiores surpresas do relatório trimestral da IDC, mas há outra conclusão importante a retirar destes números: a Apple não é a maior rival da Samsung, são as empresas chinesas.



A Huawei com 20,3 milhões de smartphones expedidos e um crescimento superior a 90%, e a Lenovo com 15,8 milhões de unidades enviadas para as lojas, num crescimento anual de quase 40%, ocupam a terceira e quarta posições.



O crescimento forte das tecnológicas chinesas tiveram um impacto significativo no desempenho da Samsung, sobretudo na venda de equipamentos de baixa e média gama. A Lenovo através da compra da Motorola e a Huawei através de lançamentos como o Ascend P7, continuam a reforçar a aposta no segmento dos dispositivos móveis e a reforçar a qualidade da imagem das marcas.

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Olhando para o panorama geral, o mercado dos smartphones está em crescendo, havendo registo de um crescimento anual de 23,1%, num total de 295,3 milhões de equipamentos vendidos.



As estimativas da IDC são de que no próximo trimestre e pela primeira vez, a expedição de smartphones ultrapasse a barreira dos 300 milhões de unidades num único trimestre.



E a competição está mais viva do que nunca: a empresa de análise de mercado considera que existem pelo menos 12 fabricantes de telemóveis que no próximo trimestre podem chegar ao top 5 dos empresas que mais vendem.


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