
A Samsung Electronics afirmou esta terça-feira, dia 18 de julho, que pretende recuperar 157 toneladas de metais raros utilizados no fabrico das várias unidades de Galaxy Note 7 que chegaram a ver a "luz do dia". O objetivo é, diz a empresa, minimizar o impacto ambiental da inutilização destes aparelhos.
A tecnológica tem planos para reutilizar outros componentes, como as câmaras, os processadores e os ecrãs, que poderão ser vendidos a outras empresas ou integrados em smartphones que cheguem à marca para reparação. Cobalto, cobre, ouro e prata vão ser recuperados das peças que não tiverem direito a um novo destino útil.
O fracasso do Note 7, provocado pelos casos de combustão espontânea, que foram registados em vários pontos do globo, custou à empresa cerca de 5,4 mil milhões de dólares. A Samsung arranjou uma forma de recuperar parte deste dinheiro com o recondicionamento de parte dos smartphones produzidos, que chegaram recentemente às lojas sem uma bateria defeituosa e o nome de Note FE.
O aparente sucesso do novo flagship da gigante sul-coreana, o Galaxy S8, está também a ajudar à recuperação.
A estratégia da empresa relativamente a este problema está a ir de encontro àquelas que foram as exigências de algumas organizações ambientais. A Greenpeace, por exemplo, foi muito vocal nos pedidos que fez à Samsung para reciclar os materiais utilizados na concepção destes equipamentos.
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