Este anel permite fazer pagamentos através de tecnologia de comunicação por campo de proximidade (NFC) e é uma variante de outros dispositivos que já existem e que procuram substituir os tradicionais pagamentos com cartão.

Os atletas olímpicos, dos jogos que decorreram este ano no Rio de Janeiro, foram os primeiros a “deitar a mão” a esta tecnologia, como o TeK noticiou. A Aldeia Olímpica na Cidade Maravilhosa foi o primeiro local a servir de teste para a Visa mostrar ao mundo o potencial do novo dispositivo e desta nova forma de "pagar" pelas compras.

Segundo o Engadget, estima-se que os anéis comecem a ser distribuídos no próximo mês de dezembro. O site explica que, uma vez devidamente emparelhado, o anel não precisa de estar perto do smartphone para que o utilizador possa com ele efetuar operações. Este dispositivo deverá rondar os 46 euros.

As empresas tecnológicas e as do setor dos pagamentos estão cada vez mais focadas em simplificar os pagamentos e em imergi-los, mais e mais, no quotidiano dos consumidores. As tecnologias wearable são a materialização desta tendência que já não passa despercebida.

De acordo com informações oficiais, o anel pode também servir para desbloquear dispositivos móveis, sem ser necessária a digitação de códigos PIN ou o desenho de padrões.

Mas esta tecnologia pode suscitar alguma desconfiança junto dos mais céticos. E se o utilizador perder o anel (para não referir cenários mais sombrios)? Visto que os pagamentos são efetuados com a mera aproximação do anel a um terminal de pagamento, pode qualquer pessoa utilizar o anel para fazer compras em nome de outrem? As tecnologias disruptivas têm em comum o facto de fazerem muita gente franzir o sobrolho, mas se estas preocupações forem endereçadas podem alterar o atual paradigma de consumo e de realização de pagamentos.

O TeK ainda não conseguiu obter nenhum comentário da Visa acerca da disponibilidade deste wearable no mercado português.