Os dados são da IDC, que aponta vários fatores para explicar o crescimento das vendas neste domínio, como o lançamento de vários relógios inteligentes e de diversas pulseiras de fitness no período. Os descontos que vários retalhistas decidiram implementar depois do período depois do Natal, também terá contribuído positivamente para a mesma tendência.

A Fitbit continua a liderar o mercado, com 4,8 milhões de unidades vendidas entre janeiro e março, o que lhe garantiu quase um quarto do mercado (24,5%), uma performance que em larga medida se deve ao lançamento das novas pulseiras de fitness Alta e Blaze.  

A chinesa Xiaomi garantiu a segunda posição no ranking global alinhado pela IDC, ultrapassando a Apple que ocupava esta posição. O crescimento deve-se sobretudo à diversificação da linha de produtos para o segmento, tanto através de gadget com novas funcionalidades, como a monitorização de batimentos cardíacos, como mais recentemente com o lançamento de um relógio infantil que permite aos pais saberem sempre onde estão os filhos.   

A Garmin surge na quarta posição do top mundial de vendas de wearables no trimestre, remetendo a Samsung para uma quinta posição. O lançamento do Varia In-Sight Display, um pequeno gadget que permite aos ciclistas levaram para o ecrã dos óculos um conjunto de informação, terá sido um dos segredos do sucesso da Garmin neste período.

A consultora identifica duas áreas de maior crescimento neste mercado: os relógios inteligentes e os wearables simples - como as pulseiras de fitness ou o vestuário conectado - que não precisam de se ligar a aplicações de terceiros para funcionar.

Nos relógios inteligentes, a liderança do mercado continua a ser da Apple, que controlou 46% das vendas realizadas entre janeiro e março.