A aplicação já tem mais de 50 mil utilizadores e a expectativa é de duplicar este número nos próximos meses, usando o “poder do povo”, leia-se crowdsource, para ajudar nas traduções mais simples ou mais complicadas.

Brasil e Médio Oriente já estão entre os maiores fãs do Linqapp, mas para crescer a Linqapp quer conquistar pessoas em vários países, e Portugal está na lista daqueles onde o objetivo é aumentar a base de utilizadores, “até porque foi onde a língua portuguesa teve origem” como explica João Jardim, um dos membros da equipa da startup localizada em Taiwan.

“A ideia para o Linqapp surgiu quando nos apercebemos, ao tentar usar tradutores automáticos como o Google Tradutor para, por exemplo, pedir comida em restaurantes aqui em Taiwan, que os mesmos apresentam limitações fortíssimas e pouco, ou mesmo nada, ajudam em línguas mais complexas como o Mandarim”, explicou ao TeK João Jardim, lembrando que em relação às línguas ocidentais as traduções automáticas são um pouco melhores mas estão ainda muito longe das respostas que um falante nativo pode proporcionar.

O conceito é simples: a qualquer momento que precise de uma tradução a uma palavra, uma frase ou uma expressão só tem de perguntar. Alguém da comunidade irá responder !

O objetivo não é ensinar línguas, uma área para a qual já existe alguma oferta, entre a qual está a app Duolingo. “Nós vemos a nossa app como o “colega” ideal dos estudantes de línguas. Aqui na Linqapp, adoramos, por exemplo, a app Duolingo, para o ensino de línguas”, justifica João Jardim.

Uma equipa “competente e apaixonada pela app”, com grande peso multicultural (e multilinguístico) é um dos pontos fortes da startup que se estreou nas aplicações móveis com a Linqapp, que quando colocou a aplicação em iOS conseguiu maior impulso.

Mas o crescimento do número de utilizadores não é o único objetivo: numa segunda fase – prevista para muito em breve – os melhores utilizadores, que revelarem competências de nível superior na tradução, podem ser requisitadas por outros utilizadores para prestarem serviços pagos, como revisões mais extensas, e edição de documentos, aplicações ou troca linguística, por exemplo.

A segunda versão da app vai estar disponível dentro de dois meses e terá ainda novas funcionalidades, que por enquanto estão “no segredo dos deuses”.

A app está disponível para download gratuito na App Store da Apple e na Google Play.