A Apple vai aumentar os preços na sua loja de aplicações a partir de 5 de outubro. A informação foi confirmada pela empresa, numa publicação feita no site para programadores, onde são detalhados os novos preços de referência para cada país ou região.

O aumento aplica-se em todos os países da zona Euro e em alguns mercados da América do Sul e Ásia, tanto às aplicações como às compras in-app. Escapam apenas à atualização de preços as subscrições de renovação automática.

Na Europa, e para além dos países da zona euro, o aumento de preços também se aplica à Suécia e à Polónia. No resto do mundo, está previsto ainda para o Japão, Malásia, Paquistão, Coreia do Sul, Vietname ou Chile.

Para os consumidores será mais um aumento, a somar a outros que os programadores foram aplicando ao longo do último ano. Como concluiu um estudo recente da Apptopia, entre julho de 2021 e julho deste ano, a maioria dos programadores já tinham aumentado preços. Na pesquisa citada pela Bloomberg, o preço das compras in-app aumentou 40%, em média, neste período.

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Por sua vez, a Apple tinha procedido no verão do ano passado a uma revisão de preços em algumas geografias, para atenuar diferenças cambiais.

Os países da zona euro estiveram entre os visados por este ajuste, que levou de volta as apps no tier de preço mais baixo de 1,09 euros para os 0,99 euros. A atualização de tarifas que será aplicada a partir de 5 de outubro vai alterar esta valor para 1,19 euros.

O ecossistema da Apple continua a ser o mais rentável no universo das lojas de aplicações. Nos primeiros três meses do ano, as compras realizadas na plataforma renderam 21,8 mil milhões de dólares, um número que representa um crescimento de 5,8% face ao primeiro trimestre do ano passado e mais do dobro do volume de vendas gerado pelas apps no Google Play no mesmo período.