Dez anos depois da apresentação do Windows Vista, a Microsoft diz agora adeus ao sistema operativo com um ponto final no suporte técnico que ainda prestava aos utilizadores do serviço.
Desenvolvido sob o nome de código Longhorn, o Vista foi inicialmente anunciado como uma revolução ao ecossistema Windows que seria, com a introdução deste software, reinventado. O processo de desenvolvimento do programa foi, no entanto, acidentado e a empresa norte-americana foi obrigada a abandonar parte das suas ambições para se focar na criação de uma versão estável para o consumidor final.
Apesar das críticas endereçadas à fraca concretização do sistema enquanto um OS funcional e completo, o design foi um dos pontos mais aclamados do Vista graças à integração de um traço estético que a Microsoft batizou com o nome de Aero Glass. A funcionalidade deste aspeto, no entanto, gerou também algumas queixas por parte dos utilizadores devido a incompatibilidades com alguns programas e à absorção dos recursos do computador.
Na restante lista de problemas identificavam-se ainda a existência de proteção DRM para discos Blu-Ray e a quantidade de janelas UAC (permissões de controlo do utilizador) que surgiam durante uma utilização regular do Vista.
Em 2014, Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, disse em entrevista que o Windows Vista era o seu maior arrependimento.
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