![A Apple e a diversidade em palco na WWDC 2015](/assets/img/blank.png)
Dez pessoas falaram na sessão de abertura da conferência WWDC 2015, que a Apple promove por estes dias em São Francisco, nos Estados Unidos: oito homens e duas mulheres. A balança pende claramente para o lado masculino, pelo que um olhar menos atento não identifica nada de inovador na seleção de operadores, mas a chamada de atenção feita pelo próprio Tim Cook numa entrevista concedida antes da sessão mostra que há: a Apple está mais preocupada com a diversidade.
Na prática isso traduziu-se em fazer subir ao palco representantes do sexo feminino e deixar claro que a Apple é uma empresa onde cabem todas as raças, como ilustraram, entre outros, Drake e Abel Tesfaye dos The Weeknd, os músicos que encerraram o evento em jeito de celebração, assinalando a chegada para breve do novo serviço de streaming da marca da maçã, o Apple Music.
No seu primeiro relatório sobre diversidade, divulgado no ano passado, a empresa mais valiosa do mundo revelou que 70% dos seus empregados são homens e 55% são brancos. Na concorrência, o relatório de diversidade apresentado em janeiro deste ano pela Google indica que que 60% dos colaboradores são brancos e 30% mulheres. Na Microsoft 71,6% dos colaboradores são homens e 59,4% são brancos, revela o relatório de março deste ano.
As mulheres que subiram ao palco na keynote
Voltando à Apple, as duas mulheres que esta segunda-feira ajudaram a ilustrar os esforços de mudança da fabricante foram Jennifer Bailey e Susan Prescott. A primeira é vice-presidente de serviços de Internet e apresentou um update no serviço Apple Pay. Mais tarde subiu ao palco Susan Prescott, vice-presidente de marketing de produtos, que mostrou a nova aplicação News.
Ambas trabalham há décadas na empresa mas foram estreantes na conferência, aparecendo ao lado de caras mais conhecidas como Craig Federighi, vice-presidente de engenharia de software, e Eddy Cue, vice-presidente de software e serviços de Internet.
Fazendo uma retrospetiva em relação aos últimos anos, constata-se que a Apple só por uma vez colocou em palco uma mulher nas suas conferências de programadores: Christy Turlington Burns, uma modelo e fundadora de uma organização sem fins lucrativos que usou o Apple Watch para treinar para uma maratona.
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