Se lhe pedissem para desenhar um coelho de Páscoa, certamente que pensaria em pegar num lápis, numa caneta, num pedaço de carvão ou até num pincel. Pegar num drone certamente que não estaria nos seus planos, mas depois de ver este vídeo talvez venha a considerar esta opção no futuro.

O projeto é do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT na sigla em inglês), mais propriamente do laboratório de interfaces fluídas.

Os investigadores quiseram estabelecer uma relação intermediária entre o que está a ser feito pelo utilizador e aquilo que é escrito na tela pelo drone. Por isso o sistema está dividido em diferentes formatos.

Num deles existe um algoritmo digital pelo meio a fazer uma interpretação do movimento dos utilizadores, mas que acaba por traduzir-se numa criação própria do drone. Também há um modelo em que o drone interpreta ipsis verbis o que a pessoa está a desenhar.

Num terceiro formato o drone interpreta os comandos dados, mas não os cumpre até ao fim se o utilizador estiver sempre a dar novos ‘inputs’, assimilando sempre a nova direção estabelecida.

De acordo com a Wired, os investigadores responsáveis pelo projeto consideram que há ainda margem de manobra para evolução ao nível da engenharia do sistema, mas também afirmam que está muito melhor do que quando começaram: sobretudo no que diz respeito à qualidade do traço feito pelo drone.