Os desafios de viver no espaço, mesmo a orbitar a Terra, são grandes e a NASA tem vindo a aperfeiçoar as condições oferecidas aos astronautas das várias missões de forma a garantir uma "estadia" agradável na Estação Espacial Internacional e a preparar viagens mais longas, como a que se antecipa a Marte.
As refeições são sempre uma questão relevante, não só pela necessidade de manter uma alimentação equilibrada mas também pelas acrobacias necessárias à ingestão de líquidos e alimentos sólidos no espaço. Mas há mais cuidados relevantes, até porque o reabastecimento não é fácil, não há propriamente uma cozinha para elaborar as refeições e os alimentos frescos são dificeis de obter, embora já se tivessem criado "alfaces espaciais" que foram parte de uma refeição muito celebrada.
Desde que John Glenn teve de comer puré de maçã na sua viagem em 1962 em órbita da Terra muito já mudou e no ano passado os astronautas na Estação Espacial Internacional comeram perú fumado, milho e batatas gratinadas no dia de Ação de Graças.
Mesmo assim ainda há diferenças de processos: a maioria dos norte americanos têm as refeições em sacos selados, enquanto os russos preferem armazenar os alimentos em latas.
Com a capacidade nutricional assegurada e o treino acrobático para "apanhar" a comida, só falta uma questão: o sabor. E aqui não há um consenso, já que alguns atronautas garantem que o sabor da comida não é o mesmo em microgravidade e por isso muitas vezes adicionam molho picante.
E depois da refeição, vai um café expresso?
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