
A famosa série de jogos de guerra vai viajar 102 anos no tempo e regressar a 1914 com um jogo sobre a 1ª Guerra Mundial, o Battlefield 1. O anúncio foi feito no passado dia 6 de maio onde a empresa também revelou que o novo título será lançado a 21 de outubro deste ano.
No evento que serviu de palco à divulgação do Battlefield 1, a DICE e a EA assumiram querer quebrar com a atual "tendência futurista" que tem marcado o universo dos FPS. No entanto, a escolha de um enquadramento histórico passado não é mero capricho. O estúdio sueco acredita que os jogadores estão cansados de combates contemporâneos e futuristas, uma temática que tem sido sobretudo explorada por Call of Duty - o próximo título desta franquia, Call of Duty: Infinite Warfare, que foi anunciado há cerca de uma semana, já reúne quase 2 milhões de dislikes no seu trailer no YouTube.
Quanto a Battlefield 1, a EA promete as "maiores e mais dinâmicas batalhas na história dos FPS". Neste jogo vai ser possível experienciar combates em mar, terra e ar, que se vão desenvolvendo não só pela força das armas de fogo mas também pelos confrontos físicos que serão proporcionados com mais frequência do que nos títulos anteriores.
Esta articulação entre o velho e o moderno espelha bem a 1ª Guerra Mundial que se desenrolou numa realidade temporal de transição entre eras. De resto, este fator vai ser evidenciado durante todo o jogo e não deixará o jogador esquecer que está no início do século XX até porque, ao mesmo tempo que estarão disponíveis os primeiros tanques da história, aviões e dirigíveis, o jogador também poderá optar por se deslocar a cavalo.
Como já não é novidade em jogos de guerra, o Battlefield 1 vai recorrer a uma lógica de classes para diferenciar as capacidades de cada soldado. Neste jogo, vão ser quatro as classes disponíveis: medic, assault, suport e scout.
Para tornar todo este enquadramento mais imersivo, as editoras decidiram carregar o jogo com uma grande componente histórica que não deverá dar espaço à mínima incoerência; no trailer, por exemplo, já foi possível assistir a um tanque Mark 1 a passar por cima de uma trincheira, o que poderá ser uma alusão à batalha de Flers, na França.
Os cenários que vão enquadrar todas as batalhas serão dinâmicos e destrutíveis e as condições do terreno vão-se alterando por conta da meteorologia, por isso não se admire se atolar o carro em lama enquanto joga. Das planícies belgas à costa italiana, passando pelos desertos árabes e por várias regiões francesas, os palcos de guerra escolhidos para este jogo deverão recriar cenários reais.
Já no modo multiplayer, o Battlefield 1 promete não se dissociar daquilo que têm sido os seus mecanismos tradicionais e revela que vai suportar batalhas com o limite máximo de 64 jogadores em simultâneo.
No próximo dia 12 de junho, a EA deverá revelar as primeiras imagens in-game durante o EA Play.
O anúncio deste jogo deixou os fãs entusiasmados. Há muito que era pedido um novo FPS consistente e com base numa das inúmeras histórias de guerra que marcou a história. Por alguma razão os fãs têm encontrado maior prazer nessas histórias do que naquelas que se passam em futuros imaginados. E se o YouTube nem sempre pode ser levado em conta para aferir a qualidade de um jogo, pode, por outro lado, ser tomado como base para se concluir a recetividade dos fãs.
Em contraste com o trailer de Infinite Warfare, o trailer de Battlefield 1 já parece uma aposta ganha. Passados cinco dias, o vídeo já conta com 25 milhões de visualizações e quase 1,5 milhões de likes.
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