Hoje, para fazer uma videoconferência, basta ter acesso a Internet, a um telemóvel ou computador com câmara e uma app ou serviço como o WhatsApp ou o Zoom. Mas nem sempre foi assim. Há 50 anos atrás, a 30 de junho de 1970, a primeira videochamada do Picturephone II, um telefone com vídeo e áudio, aconteceu em Pittsburgh, nos Estados Unidos, com um equipamento bastante diferente à realidade atual.
Foi em 1964 que a operadora americana de telecomunicações AT&T lançou o primeiro Picturephone, na Feira Mundial de Nova Iorque e na Disneyland, sendo um momento icónico para a tecnologia pessoal. No entanto, o serviço comercial requeria que os cidadãos tivessem de se deslocar a três "estações" do Picturephone nos Estados Unidos, em Nova Iorque, Washington D.C e Chicago.
A verdade é que este primeiro serviço não teve um impacto muito significativo, também pelo seu custo para o utilizador. Para se fazer uma ligação de três minutos era necessário pagar, pelo menos, 16 dólares.
Só seis anos mais tarde é que a operadora lançou o Picturephone II e passou a permitir que qualquer empresa em Pittsburgh instalasse um sistema de videoconferência nas suas instalações. O plano da AT&T era disponibilizar o serviço também em Nova Iorque, mas a rede não era suficientemente forte.
A primeira chamada oficial do Picturephone II decorreu entre o então prefeito de Pittsburgh, Pete Flaherty, e o presidente da Alcoa, John Harper. Felizmente para a posteridade, a AT&T capturou o evento.
Apesar de ser bastante diferente de um telemóvel ou de um computador, a operadora já tinha lançado na altura alguns recursos úteis. Opção de zoom, de partilha de documentos, controlo de som e um modo de privacidade que desligava o ecrã. Algo que hoje em dia é perfeitamente comum.
No início dos anos 70, a AT&T cobrava uma taxa mensal de 160 dólares pelo Picturephone II, que incluía apenas 30 minutos de tempo para videochamadas. Talvez este custo tenha sido um dos motivos pelos quais o serviço nunca se tornou um fenómeno, atingindo o máximo de 453 picturephones ativos em 1973.
A ideia precisou de mais uns anos, e do uso generalizado de computadores e smartphones, para ganhar forma. Em plena pandemia as videochamadas têm-se tornado mais populares entre os utilizadores, tanto a nível pessoal como profissional. Serviços como o Zoom, WhatsApp, o Messenger e o Instagram têm ajudado os utilizadores a continuarem a poderem ver os seus amigos, familiares ou colegas de trabalho, cumprindo com o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde.
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