
A NASA ainda está a tentar perceber o que aconteceu com o seu veículo Curiosity no último fim de semana, quando este decidiu entrar em modo de segurança por si próprio e tirar uma “sesta”.
Passou-se algo a 2 de julho, sábado, fazendo com que o rover que promete confirmar (ou não) a existência de água em Marte, entre outras coisas, cessasse a maioria das suas funções durante o resto do fim de semana - prolongado nos Estados Unidos, dado o feriado de 4 de julho -, de modo a apenas “manter-se vivo”.
Os engenheiros da agência espacial estão agora focados em obter mais dados sobre o que aconteceu, junto do rover, de modo a tê-lo de volta em pleno às suas operações. À partida pensa-se que o problema possa ter sido causado por um “desajustamento entre o software da câmara e o software de processamento de dados no computador principal”, referem.
A situação acontece pouco depois da missão que envolve o Curiosity ter sido prolongada por mais dois anos e numa altura em que surgem mais indícios de existência de água no Planeta Vermelho, num novo estudo.
Os resultados agora publicados partem da análise da área de Valles Marineris, perto do equador de Marte, uma zona de picos isolados, relevo que torna mais difícil de explicar que as “estrias” sejam resultado de água subterrânea que chega à superfície.
Também é altamente improvável que a água seja originada por gelo de superfície, tendo em conta as temperaturas amenas que se fazem sentir nos desfiladeiros daquela região. Por sua vez, são hipóteses, dizem os investigadores, sais que absorvem a humidade atmosférica transformando-a em água ou mecanismos envolvidos sem água corrente.
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